google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos e vídeo: Patricia Sharp/outros
Repousando a mão na alavanca: problema nenhum, puro mito

Em fevereiro de 2011 escrevi o post "Mitos", falando de aquecer motor, amaciamento e rodar com combustível baixo, os dois primeiros desnecessários e o terceiro, não causar problema algum. Passados mais de dois anos, é hora de falar em outros mitos, hábitos que nos rondam e carecem de fundamento. Vamos a eles.

Apoiar a mão na alavanca estraga o câmbio

Isso porque o peso da mão e antebraço acionaria a alavanca levemente, o suficiente para movimentar a luva sincrônica, desgastando-a e o respectivo garfo inutilmente. Tudo bem, podia até ser fato quando as alavancas vinham lá da frente, longas, saindo do próprio câmbio, e o peso sobre a manopla ser multiplicado pela braço de alavanca. Hoje as alavancas são remotas e ficam na vertical, de modo que o peso da mão e antebraço não consegue acioná-la (foto de abertura do post).

Como eram as alavancas de câmbio no assoalho (foto imperialclub.com)

Pelas portas já sabemos ser algo especial

De 1992 a 1994, a Mazda fabricou um carro pequeno junto com a Suzuki. Muito interessante, por ser minúsculo e com motor dotado de turbocompressor e trocador de calor ar-ar, o AZ-1 ou Suzuki Cara tinha motor 657 cm³ com dois comandos de válvulas e quatro válvulas por cilindro, desenvolvendo 64 cv a 6.500 rpm e 8,7 m·kgf a 4.000 rpm.  A faixa vermelha do conta-giros estava a 9.000 rpm. 

Pouca potência para qualquer carro normal, mas não para ele, que tinha massa em ordem de marcha de 720 kg, com 56% disso sobre as rodas traseiras, permitindo um bom desempenho do motor de 3 cilindros. Com apenas dois lugares numa diminuta carroceria de 3.295 mm de comprimento, tinha portas abrindo para cima, sua característica mais exclusiva e chamativa e entreeixos de 2.235 mm com as rodas bem nos cantos, permitindo uma agilidade enorme.

Fotos: Clássicos Caslini, Beatriz Morelli, Galaxie Clube do Brasil e autor
Detalhe marcante da fachada, projeto de Jefferson Artes, arquiteto e  sócio do Galaxie Clube do Brasil
Realizar o sonho da casa própria é a meta de muitas famílias. Em sete anos pude ver uma família ser formada, agregar novos membros, ser vista, reconhecida e durante o sétimo aniversário de sua existência conquistar a meta de ter seu espaço. O Galaxie Clube do Brasil, carinhosamente chamado de GCB, surgiu no dia 8 de junho de 2006. Era a união de sete galaxeiros (como são carinhosamente apelidados os que admiram o Ford Galaxie) que estavam cansados de não serem levados a sério no panorama antigomobilista.

No centro do salão o mais raro dos Galaxies nacionais, a ambulância feita pela própria Ford

Inicio da festa de inauguração da sede, inicio de um próximo passo do sonho concretizado
Foi lembrando do início de fundação do clube que dei a partida em meu Landau 1981, o motor V-8 de 199 cv começou a ronronar dentro da garagem onde guardo "os meninos", como chamo os meus Galaxies. Depois de dias sem passear com nenhum dos grandalhões, decidi que seria hora de passear com o mais novo e luxuoso deles — era um dia especial, a inauguração da sede — tinha que ir com o veículo que mais representa a minha história com o universo dos veículos.

Landau, 1981, meu desde os dezessete anos, o carro que me fez gostar de automóvel, muito antes de eu o comprar




End. eletrônico:edita@rnasser.com.br                               Fax: +5561 3225-5511  Coluna 2413  12.junho.2013

Segura peão. Picape Mercedes
A Mercedes-Benz argentina confirmou estudos para desenvolver picape médio, do porte do VW Amarok, Ford Ranger, Mitsubishi Triton, e que-tais. A Coluna comentou isto há um ano e os executivos da Mercedes-Benz do Brasil, maior mercado para o produto, fizeram cara de paisagem. Agora, a empresa no vizinho país confirmou o desenvolvimento.
Os mapas de vendas de utilitário na Argentina são conceitualmente idênticos aos do Brasil, puxadas pelos picapes, e o fator facilitador não se resume ao mercado consumidor destes veículos, nem o fato de a estrela alemã ser o equivalente do tradicional slogan da igualmente alemã Bayer, tipo se é Mercedes, é bom, mas a concretude de ter deslocado a produção do furgão Vito da Espanha, para a Argentina.
Assim, atirou no que viu, o mercado de vans e assemelhados, e acertará no que os olhos europeus não enxergaram – o curioso mercado de picapes, em vendas superior ao de utilitários. Se colocados num gráfico, os picapes brasileiros expõem característica interessante – a aplicação ao trabalho é inversamente proporcional ao preço -, mostram as cidades de economia intensiva em agronegócio, pecuária, produção de cana. Nelas os clientes de picapes, os chamados agroboys, usam-nos como automóveis de luxo e status. Será nestes que a Mercedes mirará. Abaixo, gradação de versões que acabará, até, em chassi pelado para receber carroceria de madeira e fazer serviço de carregar coisas e semoventes.
Produzir o Vito cria disponibilidade do trem mecânico, chassi, eixos, motor diesel. Dúvida e curiosidade. Desconhecido se o produto será um Vito com cabine seccionada, gerando plataforma de carga, ou cabine inteiramente nova. Curiosidade, a família que hoje inclui o Vito era a linha de comerciais da Volkwagen europeia, vendida à Mercedes.
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Gosta de SUV? Olha o Kuga aqui  
Definitivamente, a América do Sul é mercado para ser cuidado, e a Ford resolveu acertar o passo, incluindo nas linhas de produção da parte sul do continente apenas produtos globais – Ranger e Focus na Argentina, Fiesta e EcoSport no Brasil. Assim, atualizou o Focus, lançado há poucos anos, e cumpriu promessa anterior: construir o Kuga, utilitário esportivo, sobre sua plataforma.
Para estar atrativa no Salón del Automóvil de Buenos Aires – próxima semana – pré-apresentou os produtos, surpreendeu a todos com a notícia do Kuga. Conhecido como Escape nos EUA é, em simplório dizer, um EcoSport malhado. Chega ao Brasil final do ano.

Kuga, outro irmão maior do EcoSport
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