google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



Em julho de 1982 surgiu a Volkswagen Saveiro (ao lado), a picape derivada do Gol pioneiro, de 1980, e, como ele, dotada do clássico motor boxer refrigerado a ar emprestado do Fusca. De cara conquistou boa parcela de mercado, agradando quem queria um veículo de trabalho  e também atendendo a então nascente/crescente cliente de picapes como veículos de lazer ou uso cotidiano.

Nestas três décadas a Saveiro enfrentou o bom e o mau tempo, e nos seus primeiros vinte aninhos (!!!) de vida soube ser uma espécie de queridinha do segmento. Quando chegou, enfrentava Fiat City e Ford Pampa, derivadas respectivamente de antigos 147/Panorama e Corcel, mas logo ganharia concorrência mais desenvolvida – a Fiorino derivada do Uno. A GM entrou na briga no ano seguinte, com a Chevy 500 derivada do Chevette. Assim que recebeu o motor dito "a água" em 1985, a Saveiro decolou definitivamente nas vendas e foi líder do mercado até a entrada do século 21, quando a Fiat Strada, surgida em 1998 da "costela" dos Palio, lhe tomou o lugar.
Nova Saveiro Trooper













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Coluna 1913  8.maio.2013

Prefeitos, corram
És prefeito de cidade no Sudeste, Sul? Tens interesse em implantar fábrica de automóveis em seu município? Acha que será bom para todos, incluindo para as próximas eleições? Então, prezado alcaide, corra.
A Mercedes-Benz iniciou tabular dados para escolher local para sua próxima usina, e produzir a nova família Classe A. Foca na região Sudeste e Sul considerando logística, facilidades de transporte, rapidez para instalação – mas, naturalmente, considera incentivos.
Rio de Janeiro não quer perder a vez de ampliar o pólo automobilístico de Resende e Porto Real e acena, sugerindo se instale ao lado da fábrica da Nissan, em implantação. O governo de Minas, onde em Juiz de Fora está a antiga fábrica do Classe A e agora de caminhões, idem, sugerindo Montes Claros. Mas a Mercedes não quer ir para o norte, preferindo menor distância de portos.
Fosse eu prefeito de Joinville, SC, exumaria a proposta feita há década e meia, quando a cidade estava cotadíssima para receber a fábrica, perdendo-a, na mesa de decisão, para os mineiros. Alemães da Mercedes estão cismadíssimos com a decisão da BMW, seu competidor frontal em automóveis, em instalar-se em Araquari, onde o governo federal prometeu fazer aeroporto intermodal, para passageiros e carga, e estrada direta ao porto de São Francisco do Sul.
Não será apenas uma fábrica, mas a fábrica de automóveis Mercedes na América Latina. Considere-se o presidente mundial, de mandato renovado para retomar a liderança em vendas de automóveis, e o novo presidente local, um homem de automóveis, ex-diretor mundial de marketing do setor. Não virá a passeio, nem para encerrar carreira.
Assim, prefeitos, aviem-se, pois decisão é em máximos três meses.

Mercedes Classe A procura local para fábrica

Bastante chamativo para um Volvo

O desenvolvimento na área de sistemas elétricos para auxílio e segurança ao condutor de um carro moderno fica maior a cada ano, até em carros meio comuns, não apenas em um Mercedes Classe S.

Eu tive a oportunidade de dirigir o novo Volvo V40 por alguns dias, e como o carro está sendo lançado no mundo inteiro agora, eu gostaria de entender mais sobre ele, principalmente por que ele é cheio desse tipo de equipamento. 

Veja a lista abaixo, com certeza muito maior do que os equipamentos que se pode ter num Fiat Mille agora em 2013. Daqui a alguns anos, eu acho que vamos ter mais e mais coisas assim nos carros comuns.

Por aqui já dá para perceber que o carro tem muita eletrônica
Cardã típico (www.jefflilly.com)

Hoje, com a esmagadora maioria dos carros utilizando tração dianteira, o velho cardã, ou árvore de transmissão, ficou meio esquecido. Mas quem tem algum carro antigo na garagem provavelmente conhece esse componente da transmissão, já que no passado o comum era as rodas de trás tracionarem.

O que muita gente não lembra é que a árvores de transmissão, por trabalhar em rotação elevada, também necessita de balanceamento. Lembrei disso no fim de semana passado ao viajar com um amigo em seu Mustang, equipado com um 302 stroker, cilindrada aumentada para 347 polegadas cúbicas (5,7 litros) e um bocado de veneno, com estimados 400 cv, acoplado a uma caixa Tremec T-5 com 5ª marcha bem longa para compensar o diferencial curto, que quando engatada, à menor pressão do pedal do prazer levava o Mustang a 140 km/h. E nessa velocidade surgia bastante vibração, que parecia vir do cardã.