google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor e divulgação Ford


Vamos começar com a parte mais polêmica: acho o novo Fusion bonito. Um belo sedã. Claro que alguns leitores que vão discordar, mas a maioria está comigo, principalmente pelo que se percebe nas ruas. O novo Fusion chama atenção tanto quanto qualquer carro de luxo, como um BMW ou Audi. 

Suas linhas são bem resolvidas, harmônicas entre o sóbrio e o esportivo, e o charme mais especial fica para grade dianteira claramente “inspirada” nos Aston Martin, marca inglesa que já foi da Ford de 1994 a 2007. Claro que a esta altura, a “inspiração” é no mínimo atrevida, mas visualmente funcionou.

Outra forma simples de constatar o bom acerto visual do novo Fusion é comparar com a versão anterior, que envelhece muito quando se olha os dois modelos. E agora a Ford lança uma versão exclusiva para o Brasil com o motor 2,5 flex, o mesmo quatro-cilindros com bloco de alumínio da Ranger. 


Linhas modernas porém sem radicalismo

Fotos: G. Epifanio/Revista MOTO!



A picape Peugeot Hoggar, lançada em 2010, ocupa um nada estimulante último lugar nas vendas de seu segmento. Parou de ser fabricada em maio do ano passado para voltar a sê-lo timidamente a partir de fevereiro deste ano, sempre na fábrica da PSA Peugeot Citroën em Porto Real (RJ), vizinha a Resende. Assim, além de ter podido ser encontrada durante o período sem produção por haver estoque dela nas concessionárias da marca, continua possível comprar uma "zero".

Aliás, no site da Peugeot, de onde nunca saiu, o modelo está lá, disponível no "Monte seu carro" e não houve comunicado oficial da interrupção de produção da Hoggar. Porém, de acordo com os dados de emplacamentos divulgados pela Fenabrave referentes a 2012, apenas 2.155 unidades da Hoggar chegaram às ruas, um nadinha face à lider do mercado, a Fiat Strada, com 117.455 unidades, e que precede a Volkswagen Saveiro (66.443), a Chevrolet Montana (48.474) e a Ford Courier (7.263). Ou seja, se não morreu, está moribunda. Nos dois primeiros meses de 2013 apenas 113 foram vendidas. Mas, acreditamos que cabe uma reflexão: seria a Strada 54,5 vezes melhor do que a Hoggar? Não, certamente.

Desenho incontestavelmene arrojado

Foto: www.radioitaperunafm.com

Wilson Fittpaldi (4/08/1920–11/03/2013)

Faleceu na madrugada de hoje, aos 92 anos, Wilson Fittipaldi, o "Barão", um dos nomes mais importantes do automobilismo brasileiro, quem tive a honra e o prazer de conhecer ainda na minha adolescência, antes mesmo dos seus filhos Wilson Jr. e Émerson.

Faleceu no Hospital Copa D'Or, no Rio de Janeiro, onde se encontrava internado desde 25 de fevereiro com problemas respiratórios. Wilson, natural de Santo André (SP), havia escolhido o Rio há vários anos para viver depois do falecimento de sua esposa Juze em 2006.

Foi piloto na juventude, mas seria como radialista na Rádio Panamericana, atual Jovem Pan, que Wilson daria sua enorme contribuição para o automobilismo nacional ao, junto com Eloi Gogliano, presidente do Centauro Motor Clube, criar a Mil Milhas Brasileiras, em 1956, que logo se tornaria a maior expressão em corridas no Brasil.


Não apenas pela corrida em si, que transplantava da Itália a famosa Mille Miglia, a prova de estrada mais importante do mundo que ia de Brescia a Roma e retornava no mesmo dia, para o Autódromo de Interlagos, em que os 1.600 quilômetros eram cobertos em 201 voltas no traçado original, mas também, e principalmente, por ter conseguido a façanha de envolver a indústria de autopeças no automobilismo, o ponta-pé inicial para o profissionalismo de pilotos.

Foi de Wilson Fittipaldi a idéia de trazer pilotos gaúchos e seus carreteras para o palco de Interlagos, que para isso exigiu extensa negociação com a plêiade de pilotos do Rio Grande do Sul, que acabou resultando num colorido especial e único para a Mil Milhas, inclusive com a vitória da brilhante dupla gaúcha Catharino Andreatta-Breno Fornari, com um carretera Ford.

Seu envolvimento com o esporte a motor foi tão grande que não demorou a ver que a estrutura do poder desportivo do automobilismo nas mãos do Automóvel Club do Brasil não servia mais aos interesses nacionais e iniciou o movimento para a criação da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), o que se concretizou em 1961.

Perde o Brasil uma grande personalidade e o AUTOentusiastas expressa suas mais profundas condolências ao Wilson Jr., seu filho Christian e ao Émerson, e a toda a famiíla Fittipaldi.

BS e toda a equipe dos AUTOentusiastas


Fotos: autor e divulgação Hyundai Motor Brasil



No último dia quatro de março foi apresentada à imprensa a nova versão sedã do compacto da Hyundai Brasil. Chamado de HB20S, ele vem para completar a família HB20 no Brasil, que passa a ser composta por um hatchback, o HB20, um "aventureiro", o HB20X e agora, um sedã, o HB20S.

O HB20S nasceu para ser sedã. Com a grande preocupação da Hyundai em relação ao desenho, ela fez um novo desenho da coluna central  para trás, para que o HB20S não ficasse com cara de “hatch adaptado”, que simplesmente ganhou um porta-malas destacado para virar sedã. Esta estratégia deu certo, o carro tem uma grande harmonia de suas linhas, ao mesmo tempo que mantém uma coerência com a identidade dos modelos da marca. A idéia da Hyundai é criar uma identificação visual de seus carros, de forma que eles sejam prontamente reconhecidos de qualquer ângulo que sejam vistos.

A Hyundai declara que o HB20 foi projetado especificamente para o Brasil, que o costume da marca é fazer o mesmo nos mercados em que atua. Sendo assim, na Rússia há o Solaris e na Índia há o Eon, todos seguindo a mesma idéia de desenvolvimento focado no mercado a ser atendido.


Da porta dianteira para trás, muda o desenho