google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: autor, exceto quando indicado
Roupagem aventureira, porém discreta; os trilhos do bagageiro de teto se destacam

Lamento leitores, mas não resisti ao trocadalho do título deste post. Afinal, assim como a jabuticaba, carros “aventureiros” só existem no Brasil. E agora a Hyundai Motor Brazil (a sul-coreana de Piracicaba, não a Caoa) lançou sua versão “aventureira” do compacto hatch, o HB20X. O “X” veio de cross, como nas motos, sendo um certo exagero para o carrinho. Mas, nesta área de aventureiros, um pouco de fantasia é sempre bem-vinda. 

A Hyundai estreou seu HB20 “de asfalto” em outubro de 2012 com um raro sucesso de crítica e público. Jornalistas e consumidores aprovaram o compacto. Os consumidores, no primeiro mês cheio de vendas (novembro de 2012), compraram mais de 8.000 HB20, que tinha apenas a versão “normal” (com motores 1,0 e 1,6). 

A caracterização X manteve o visual do HB20 normal, com mudança nos pára-choques

Fotos: Paulo Keller exceto quando indicado
Não importa por onde passe, as pessoas olham para você

Meu encontro com o roadster BMW Z4 foi a mais agradável surpresa que poderia haver no último dia do ano passado, surgiu de um convite inesperado, recebi a ligação às 8 da manhã e em minutos já estava com ele na mão!
 
Em meus planos para o 31 de dezembro, na verdade estava correr a São Silvestre, tradicional prova de rua de São Paulo. Começara meu preparo havia seis meses, não o revelara a ninguém, somente quem acompanhava de perto meus treinos suspeitava. Dezembro, portanto, estava reservado para ficar na cidade, sem escapadas a qualquer outro lugar. Apenas a corrida.

Duas semanas antes, porém, uma contusão obrigou-me a cancelar minha participação na prova. Sem tempo para me recuperar fisicamente e com tão pouca antecedência para buscar alternativas de lazer no litoral, o melhor a fazer seria ficar em Sampa e curtir a cidade vazia...De repente, um Z4!!!


"Líder por Natureza. Paris na hora do almoço. Carro pela Rover", enaltecendo o desempenho na propaganda

Será que dá para imaginar um carro inglês com motor V-8, que os próprios britânicos dizem ser não confiável e totalmente impossível de não ter corrosão?

Esse é o Rover SD1 Vitesse, um hatchback grande com 4.698 mm de comprimento, entreeixos de  2.814 mm e 1.425 kg de massa, que se comporta dinamicamente como um carro menor, mostrando uma agilidade exemplar.

Tem uma história iniciada em 1976 e só durou uma década com a interessante carroceria hatchback de quatro portas, tendo pouco mais de 303 mil unidades fabricadas. Foi equipado com cinco motores diferentes, de quatro e seis cilindros em linha a gasolina, um diesel quatro-cilindros italiano da VM Motori e o V-8 de alumínio da Rover.



Acionamento eletromagnético de válvulas: décadas de tentativas infrutíferas


Bem, estamos chegando ao final da nossa jornada ao rico e maluco mundo das válvulas.

Vimos ao longo desta série que as válvulas convencionais, hoje amplamente dominantes, estão longe da perfeição, e que são um dos grandes fatores limitantes para o aperfeiçoamento tecnológico dos motores a pistão.

Vimos também que existem outras importantes famílias de válvulas, como as de camisas móveis, as de válvula rotativa axial e as de válvula rotativa transversal.

Neste artigo veremos soluções únicas, que não possuem uma classificação clara. Veremos não só válvulas não convencionais, mas formas não convencionais de aplicação e de acionamento das válvulas convencionais, com projetos tomados entusiasticamente como promissores e depois abandonados. Enfim, esta parte é dedicada aos tipos mais bizarros de válvulas e de formas de aplicá-las.

Loucura total

Vamos começar com algo leve para não assustar.