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BMW 528i: revolução ou evolução? Os dois.(foto: divulgação) |
No console, logo à
esquerda da pequena alavanca do câmbio automático Steptronic, há uma chave
seletora. Ela lhe dá três opções – Eco, Comfort e Sport –, que, em vez de
nomes, bem poderiam ser representadas por cores: verde, amarela e vermelha. A
Eco, a verde, é para quando o motorista acordou calminho e está a fim de rodar
mantendo leve sua consciência ecológica, apesar de estar se locomovendo com um
sedã de luxo que pesa 1.655 kg, tem um entreeixos de 2.968 mm e leva cinco
pessoas com espaço de sobra. Até para as malas, que dispõem de 520 litros de volume lá atrás.
Na verde, a suspensão vai macia, o acelerador vai
lento em sua resposta e o câmbio troca marchas em giro bem baixo, algo em torno
de duas mil e poucas rpm, caso você mantenha o pé direito sossegado. Ao
tirarmos suavemente o pé do acelerador ele solta marchas como um manso
automático das antigas. As trocas de marcha são suaves, praticamente
imperceptíveis. Tudo segue tranqüilo, abaixo do normal, a não ser que se pise
fundo no acelerador a ponto de sentirmos um clique na sola do pé, e aí é
como se de estalo cravássemos a espora nas costelas de um cavalo fogoso que
naquele momento vinha sonolento. Ele acorda e parte feito uma bala. Daí, tendo
resolvido o problema, basta voltar a ser leve com o acelerador que o carro
volta a sossegar. Esse é, obviamente, o modo econômico de se rodar. Com ele,
viajando dentro da lei, se faz ao redor de 14 km/l. Na cidade, de 7 a 8 km/l.
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Design luxuoso sem espalhafatos (foto: divulgação) |