google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: maharpress.blogspot.com



Depois de uma luta de aproximadamente dez anos, o Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, obra pessoal e da vida do jornalista especializado Roberto Nasser, de acesso público irrestrito, parece estar mesmo com os dias contados. No post de um ano atrás o Paulo Keller falou da ameaça ao museu, que agora se concretiza e leva ao final que ninguém queria. É o próprio Nasser quem explica, a pedido do AUTOentusiastas:


"A proposta do Ministério dos Transportes em fechar o Museu Nacional do Automóvel e aproveitar suas boas instalações para abrigar, como justifica, "o arquivo morto de órgão extinto ", por mais esdrúxula e inadequada possa parecer, cresce insidiosamente. Após as contestações, recursos, agravos, um nunca acabar de contatos no âmbito do judiciário e político nos estamentos federal e distrital, pensei que a situações estivesse calma, à espera de uma solução administrativa ou de uma pacificação política.
Paulo Dubois, administrador do Parque da Cidade, individualizou prédio sem uso e capaz de ser rapidamente adequado a sediar o Museu. Toda a documentação foi encaminhada ao Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, para a assinatura do necessário Decreto de mudança de destinação da área. No campo jurídico, a Advocacia Geral da União, após constatar que ninguém assumiria a responsabilidade de tomar conta do acervo, sua riqueza, veículos únicos e a biblioteca, maior do País, propôs apresentar um plano de mudança para o Museu.

Uma das raridades do Museu, o Willys Itamaray presidencial
Um belo perfil num hatch com jeito de cupê (Scirocco.org)

O carro que a Volkswagen do Brasil usou como inspiração para o desenho externo do primeiro Gol foi o Scirocco.  As linhas gerais e a configuração hatch de duas portas são as mesmas, mas o Scirocco sempre teve motor transversal.

O carro alemão, cujo nome é um vento seco que sopra de sudeste para sudoeste no Mar Mediterrâneo, foi lançado em março de 1974 no Salão de Genebra, com muitos componentes do Golf, inclusive tendo sido lançado no mercado seis meses antes deste, que só o seria no Salão de Frankfurt.
Um dos motivos para isso foi expor componentes e sistemas do Golf, que teria uma produção muitas vezes maior,  ao uso normal de um universo de clientes que rodam em condições sempre mais abrangentes do que uma frota de testes de qualquer fábrica. Eram tempos ainda um pouco primitivos quando se falava de validar um projeto.

Em 1981 passou por atualização, revelada no mesmo salão suíço. Foi chamado de segunda geração, ou, nos países de língua inglesa, Mark II (Mk II).

O primeiro deles já era um carro bastante interessante e podia ser importado desde 2004. Agora em 2012 já temos o Scirocco II, lançado também em Genebra, em 2008, esse, um carro bem diferente, como convém aos muitos anos que os separam.

A segunda geração do Scirocco, um pacote bem interessante, completou 30 anos em 2011, entrando, assim, na categoria dos importáveis legalmente. Talvez poucos tenham interesse em trazer um carro que aparentemente é muito comum, mas para um futuro não muito distante pode ser uma magnífica opção enriquecedora de coleções, já que nunca o tivemos aqui trazido oficialmente pela filial brasileira.
Foto: bemparana.com.br

Um dos Bar do Juarez, em São Paulo


Li agora de manhã no O Estado de S. Paulo que "policiais militares fardados" (claro, à paisana é que não teria cabimento) vão abordar freqüentadores de bares em todo o Estado, a fim de alertar para os riscos de dirigir após beber e para passar orientações de direção segura. Diz a nota que a ação começa neste fim de semana e faz parte de um conjunto de medidas anunciadas ontem pelo governandor Geraldo Alckmin para a Semana Nacional de Trânsito, que vai de 18 a 25 de setembro.

É indiscutível que há que se combater com energia máxima o dirigir embriagado – mas não quem ultrapassar o ridículo limite de 0,2 grama de álcool por litro de sangue da "lei seca", o limite do CTB, 0,6 g/L era correto e suficiente –, mas entre isso e o cidadão ou cidadã estar num bar saboreando, relaxado, um chope e aparecer na sua frente um policial para lhe dar "conselhos" vai uma grande distância. Sem contar que não são todos que estão num  bar ou choperia que estão dirigindo ou mesmo dirigem.

Nessa o goveranador Alckmin pisou na bola ou foi mal assessorado 

Efeito incomparavelmente melhor seria enviar policiais para as portas dos estabelecimentos, em que poderiam orientar quem vissem sair com sinais de embriaguez e, cada vez mais necessário hoje, proporcionar segurança contra assaltos e arrastões.

Est;a faltando melhor raciocínio a muitos que nos governam. Essa abordagem de clientes em bares é mais uma demonstração disso.

BS
Cara leitora autoentusiasta, se permite, gostaria de me confessar. Confesso que fui um Zé Gasolina, esclarecendo que Zés Gasolina são os homens que se rendem facilmente à mulheres possuidoras de um carrão bacana, de preferência um esportivo conversível.

O esportivo não ajuda, mas a Marilyn dispensa ajudas 

E acho que ainda sou um Zé Gasolina; sendo que a única coisa que mudou é que hoje eu não entraria no carro. Afinal, sou casado há quase trinta anos, tenho três filhas moças, portanto, sou carta descartada do jogo. Além do mais, há o medo, pois os 55 anos de erosão me causaram tantos estragos que a mulher que mostrar interesse por esta figura deve enxergar tão mal que não merece confiança ao volante.

Mas esse quadro decrépito não me impede de ter umas dicas a lhe dar da arte da sedução.