google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Um belo perfil num hatch com jeito de cupê (Scirocco.org)

O carro que a Volkswagen do Brasil usou como inspiração para o desenho externo do primeiro Gol foi o Scirocco.  As linhas gerais e a configuração hatch de duas portas são as mesmas, mas o Scirocco sempre teve motor transversal.

O carro alemão, cujo nome é um vento seco que sopra de sudeste para sudoeste no Mar Mediterrâneo, foi lançado em março de 1974 no Salão de Genebra, com muitos componentes do Golf, inclusive tendo sido lançado no mercado seis meses antes deste, que só o seria no Salão de Frankfurt.
Um dos motivos para isso foi expor componentes e sistemas do Golf, que teria uma produção muitas vezes maior,  ao uso normal de um universo de clientes que rodam em condições sempre mais abrangentes do que uma frota de testes de qualquer fábrica. Eram tempos ainda um pouco primitivos quando se falava de validar um projeto.

Em 1981 passou por atualização, revelada no mesmo salão suíço. Foi chamado de segunda geração, ou, nos países de língua inglesa, Mark II (Mk II).

O primeiro deles já era um carro bastante interessante e podia ser importado desde 2004. Agora em 2012 já temos o Scirocco II, lançado também em Genebra, em 2008, esse, um carro bem diferente, como convém aos muitos anos que os separam.

A segunda geração do Scirocco, um pacote bem interessante, completou 30 anos em 2011, entrando, assim, na categoria dos importáveis legalmente. Talvez poucos tenham interesse em trazer um carro que aparentemente é muito comum, mas para um futuro não muito distante pode ser uma magnífica opção enriquecedora de coleções, já que nunca o tivemos aqui trazido oficialmente pela filial brasileira.
Foto: bemparana.com.br

Um dos Bar do Juarez, em São Paulo


Li agora de manhã no O Estado de S. Paulo que "policiais militares fardados" (claro, à paisana é que não teria cabimento) vão abordar freqüentadores de bares em todo o Estado, a fim de alertar para os riscos de dirigir após beber e para passar orientações de direção segura. Diz a nota que a ação começa neste fim de semana e faz parte de um conjunto de medidas anunciadas ontem pelo governandor Geraldo Alckmin para a Semana Nacional de Trânsito, que vai de 18 a 25 de setembro.

É indiscutível que há que se combater com energia máxima o dirigir embriagado – mas não quem ultrapassar o ridículo limite de 0,2 grama de álcool por litro de sangue da "lei seca", o limite do CTB, 0,6 g/L era correto e suficiente –, mas entre isso e o cidadão ou cidadã estar num bar saboreando, relaxado, um chope e aparecer na sua frente um policial para lhe dar "conselhos" vai uma grande distância. Sem contar que não são todos que estão num  bar ou choperia que estão dirigindo ou mesmo dirigem.

Nessa o goveranador Alckmin pisou na bola ou foi mal assessorado 

Efeito incomparavelmente melhor seria enviar policiais para as portas dos estabelecimentos, em que poderiam orientar quem vissem sair com sinais de embriaguez e, cada vez mais necessário hoje, proporcionar segurança contra assaltos e arrastões.

Est;a faltando melhor raciocínio a muitos que nos governam. Essa abordagem de clientes em bares é mais uma demonstração disso.

BS
Cara leitora autoentusiasta, se permite, gostaria de me confessar. Confesso que fui um Zé Gasolina, esclarecendo que Zés Gasolina são os homens que se rendem facilmente à mulheres possuidoras de um carrão bacana, de preferência um esportivo conversível.

O esportivo não ajuda, mas a Marilyn dispensa ajudas 

E acho que ainda sou um Zé Gasolina; sendo que a única coisa que mudou é que hoje eu não entraria no carro. Afinal, sou casado há quase trinta anos, tenho três filhas moças, portanto, sou carta descartada do jogo. Além do mais, há o medo, pois os 55 anos de erosão me causaram tantos estragos que a mulher que mostrar interesse por esta figura deve enxergar tão mal que não merece confiança ao volante.

Mas esse quadro decrépito não me impede de ter umas dicas a lhe dar da arte da sedução.


Há anos eu sempre insisto na tecla de que o carro usado é um negócio muito melhor do que o 0-km. Além do fato óbvio de se poder comprar um carro de padrão bem superior do que se compraria 0-km, a escolha revela-se mais econômica para mim.

Há uma grande controvérsia em relação ao assunto. Quando se compra carro 0-km, perde-se em depreciação, pois esta é mais pesada nos primeiros anos do carro. Por outro lado, ao se comprar um usado, aparecem os gastos de manutenção que todo carro usado acaba demandando. Afinal de contas, é sempre prudente fazer o carro usado recém-comprado passar por uma revisão, trocando aqueles itens básicos como óleo, filtros, velas etc, itens baratos e de troca periódica que normalmente não se faz idéia da última vez em que foram trocados.

Além disso, normalmente o carro usado tende a necessitar de manutenção mais freqüente e na grande maioria das vezes está fora de garantia, o que significa que o proprietário tem que arcar com todos os reparos.

Portanto, enquanto no 0-km se perde dinheiro com depreciação, no usado se perde também com manutenção. Muitos debatem interminavelmente sobre isto, até chegam ao consenso de que no 0-km a depreciação é maior que no usado e que no usado há uma manutenção maior, só que sem números para comparar, normalmente estas discussões costumam não chegar a conclusão nenhuma.

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