google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
O "Best in Show" Ferrari Dino 166 P/206 P 1965. Levou tambem a categoria Carros de Corrida e Grã-Turismo

Em continuação ao post de ontem sobre o Schloss Bensberg Klassik 2012, é hora de falar do Concurso de Elegância propriamente dito. A começar pelo júri, pessoas da mais alta expressão no meio do antigomobilismo europeu e mundial. O presidente foi o Dr. Ing. Franz-Josef Paefgen, 65 anos, presidente da Bentley Motors até 2011 e hoje comanda a Bugatti, lembrando que ambas as fabricantes pertencem hoje ao Grupo Volkswagen.

Depois vem Fabrizio Giugiaro, filho de Giorgetto Giugiaro, o Estilista do Século, e que dirige a Italdesign, também do Grupo Volkswagen desde o final do ano passado. São desenhos de Fabrizio o Lamborghini Gallardo, o Chevrolet Matiz, o Maserati 3200 GT e o Fiat Idea. Outro membro do júri foi Jacky Ickx, excepcional piloto de competição, com oito vitórias na Fórmula 1 e seis em Le Mans, além de conquistar o Paris-Dacar de 1983.

O quarto membro foi Bernd Ostmann, editor-chefe da revista alemã Auto Motor und Sport, da editora Motor Press Stuttgart que tem filial no Brasil, a Motor Press Brasil, que publica vários títulos, entre eles Carro, Carro Hoje e Racing, em que trabalho para a primeira como editor técnico. O quinto integrante do júri foi Christian Philippsen, embaixador da comunidade automobilística Louis Vitton e presidente do júri do prêmio Louis Vitton Classics. Até 2009 foi editor do famoso anuário Automobile Year/L'Année Automobile.
Fotos: autor

Foi a quarta vez que se realizou o Concurso de Elegância do Castelo Bensberg, na cidade de mesmo nome, cercanias de Colônia, na Alemanha. Fez parte de programação do fim de semana passado um rali de regularidade para carros clássicos de 180 quilômetros pela região, num ensolarado sábado típico de verão europeu, céu limpo, temperatura na casa dos 30 °C.

O evento tem o apoio pela Volkswagen, que decidiu levar seis jornalistas brasileiros, chineses e indianos para participar, e o AE esteve lá. 

Para o rali foram-nos atribuídos quatro carros do Museu Volkswagen, em Wolfsburg. Um alemão, um Käfer (besouro)1302S 1974, e três brasileiros: SP2 1974, Karmann-Ghia TC 1975 e Puma GTS 1979. Ao AE coube este último, que dividiu a pilotagem com Fernando Calmon. A princípio, seria bom que tivesse sido o 1302S, pela curiosidade de dirigir o Fusca alemão com suspensão dianteira McPherson e traseira por braço semiarrastado, mas andar num carro nacional na Alemanha teria – como teve – um sabor especial. O 1302S pode esperar.

O Puma e eu; à esquerda um Karmann-Ghia 1500 Tipo 34 tripulado pelos chineses e à direita, um Mercedes-Benz 300 SL roadster que veio de Dubai, "fugindo do calor de 50 °C", segundo seu dono dubaiano



Todos os que vivem nas grandes cidades brasileiras já perceberam que dia após dia o tráfego está piorando. A malha urbana está praticamente estática há décadas mas a frota não pára de crescer. Uma simples conta de divisão mostra que o espaço disponível para cada carro está se reduzindo rapidamente. E quanto mais carros, pior o trânsito.

É um "efeito Tostines" ao contrário: compramos carros como solução de mobilidade, mas quanto mais carros são comprados, pior a mobilidade de todos. E quanto pior a mobilidade, mais compramos carros com a ilusão de nos movermos mais rápido. Não há quem, em alguma medida, não se estresse com a perda de tempo no trânsito.

Em resposta a essa exigência, vêm surgindo serviços de orientação ao motorista para desviar dos pontos de congestionamento. Alguns são pagos, enquanto outros são gratuitos. Os primeiros serviços que surgiram foram as rádios especializadas em noticiar o estado de trânsito.

Mais recentemente, com a popularização dos aparelhos de GPS, da internet móvel, e dos smartphones, vêm surgindo uma série de programas que propõem pegar o posicionamento e a velocidade de cada usuário, enviar estes dados para uma central que irá processar estes dados junto com os dados de milhares de outros usuários para determinar as rotas congestionadas e as livres, compará-las com a origem e o destino de cada usuário e oferecer a ele a rota mais livre e rápida para chegar ao seu destino.
Foto: sportv.globo.com



 Faleceu ontem (12/9), aos 84 anos, o Dr. Sid Watkins, chefe médico da Fórmula 1 durante 26 anos. Sua contribuição para o automobilismo foi enorme, sua presença permanente nos grandes-prêmios era reconfortante tanto para os pilotos quanto para os envolvidos diretamente nas provas e foram incontáveis as vezes em que se dirigiu às cenas dos acidentes, entre eles o de Ayrton Senna, de quem era muito amigo, naquele trágico domingo de 1° de maio de 1994. O Dr. Sid Watkins era um amigo desinteressado dos pilotos, que o tinham como um verdadeiro anjo da guarda.

Notabilizou-se também pelo seu incansável e permanente trabalho em prol da segurança geral da F-1. Apesar da importância da sua atividade, permaneceu sempre longe dos holofotes, era o seu jeito de ser.

Era filho de um dono de oficina mecânica em Liverpool, na Inglaterra, e isso o fez se interessar por carros desde menino. Depois de fazer residência e se formar médico, serviu no exército britânico na África e ao voltar para casa estagiou como neurocirurgião em Oxford num hospital especializado em ferimentos e traumas na cabeça. Como o hospital, o Radcliffe Infirmary ficava perto de Silverstone, Sid Watkins começou a se envolver no automobilismo.