google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Desenho: Audi


No post do Audi A1 Sport eu disse que o câmbio robotizado 7-marchas tinha duas relações de diferencial, isto até está informado na ficha técnica, e alguns leitores, com razão, perguntaram como era o funcionamento. Por isso pedi ao ao diretor de treinamento e consultor técnico da Audi, Lothar Werninghaus, que me conseguisse um esquema pelo qual eu pudesse explicar aos interessados, no que ele nos atendeu prontamente.

No esquema, o de uma caixa robotizada de duas embreagens e 6 marchas, vê-se que as marchas de 1ª a 4ª  estão em uma árvore e as de 5ª, 6ª e ré, em outra. As duas engrenagens de saída, uma de cada árvore (à esquerda), ficam permanentemente engrenadas com aquela indicada pela seta vermelha, que é a coroa do diferencial. Se fossem iguais teríamos uma só relação de diferencial. Como não são, têm-se as duas relações. Um exemplo de relação de diferencial única em câmbio robotizado é no Alfa Romeo MiTo 1,4 turbo MultiAir, de seis marchas.

A escolha de uma ou duas relacões de diferencial depende exclusivamente do dimensionamento físico das engrenagens, visando a menor ocupação de espaço possível. Não há outra razão.

Fotos: Divulgação Ford




Novas experiências automobilísticas são sempre bem-vindas. Carros diferentes, tecnologias diferentes ou mesmo situações diferentes sempre são interessantes, e com os rápidos avanços de hoje em dia, as opções de novidades são constantes.

Guiar um carro automático pela primeira vez e não precisar se preocupar em trocar de marcha nem acionar a embreagem, andar de conversível pela primeira vez e ter uma nova sensação de liberdade com o vento e uma boa estrada, andar em um autódromo com segurança em um carro mais potente, tudo isso agrega ao nosso livrinho de históricos automobilísticos, além de nos mostrar outras formas de se aproveitar um automóvel.

Um tipo de veículo que ainda é novidade por aqui, mas mostra que em um futuro próximo estará mais presente em nosso mercado, é o carro híbrido. Mundialmente difundido pelo Toyota Prius há 15 anos, o conceito híbrido ainda é pouco conhecido por aqui.
Foto: hooniverse.com
Fangio em seu Ferrari-Lancia em Silverstone, numa perfeita derrapagem de potência, sob total controle

        
Essa é uma questão muitas vezes levantada e para nunca se chegar a um consenso.

Qual o melhor piloto de todos os tempos?

Não será desta vez que vamos chegar ao tal consenso, nem isso o post pretende.

Cada piloto pegou uma época e cada época tinha suas demandas. Podemos, sim, comparar pilotos de uma mesma época, que corriam com carros similares, mas não podemos comparar pilotos da Fórmula 1 dos anos 1950 com os pilotos atuais, pois a pilotagem dos carros demandam muitos atributos diferentes, tanto física como tecnicamente.

Um Stirling Moss poderia ser um piloto medíocre pilotando os carros atuais e um Fernando Alonso poderia ser um bração pilotando um Mercedes W196. 


Mercedes-Benz W196, com carroceria aerodinâmica e de rodas descobertas


Fotos: Arquivo pessoal e Museu do Caramulo
Ford Especial V8, carro de corrida desenvolvido em Portugal  e que originou o  EDFOR

Eis minha primeira postagem no AUTOentusiastas. O autoconvite veio durante um bate-papo com o Bob Sharp em Curitiba, em um evento da Renault, conversávamos sobre grandes nomes do automobilismo. Com base nessa conversa decidi o assunto da minha primeira publicação, já que a idéia é escrever sempre sobre carros antigos. Então, para começar bem, vamos falar de grandes entusiastas de automóveis que estão pelo mundo. Um deles, em especial é o motivo desta postagem, o nome do criador é Eduardo Ferreirinha e a criatura é o EDFOR, um raro automóvel que nasceu com DNA das corridas.

EDFOR 1937 – carro criado por Eduardo Ferreirinha (piloto e gênio da mecânica)