google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: Wikipedia
Neil Armstrong (5.08.1930–25.08.2012)

Neil Armstrong, o primeiro homem a pôr os pés na Lua, em 20 de julho de 1969, morreu hoje aos 82 anos, em razão de complicações após cirurgia para colocação de pontes para revascularização do coração.

Além da admiração que muitos de nós temos por este astronauta, há uma história dele em relação ao automóvel que merece ser compartilhada.

Em 1993, numa viagem à Alemanha para conhecer a fábrica da Daimler-Benz, em Stuttgart, a convite da filial brasileira, eu e um grupo de jornalistas pudemos ver e saber dos detalhes do A Vision, o conceito que viria a ser o Mercedes-Benz Classe A. Fez parte do programa passar algumas horas no campo de provas da fabricante, ocasião em que fomos conduzidos na pista em alguns carros (não nos deixaram dirigir).

Numas das voltas que dei, passamos por uma curva superelevada em cuja borda externa a superelevação era de quase 90 graus (não era 90%). A velocidade não era tão alta porque o raio da curva não era  grande o suficiente, coisa de apenas 140 km/h. Mas a aceleração vertical era muito alta, próximo a 3 g. Senti o sangue sair da cabeça, tudo ficou meio escuro por segundos.

Comentei com o motorista o efeito, ele disse que estava acostumado, mas que um dia o Neil Armostrong, em visita ao campo, após ouvir do mesmo motorista qual era a aceleração àquela velocidade, disse-lhe: "Comigo você pode entrar a quanto quiser, sou astronauta, lembre-se".

O motorista contou-me que entrou muito mais forte, tipo 160 km/h, quase desmaiou, e depois, feito o cálculo, a aceleração vertical havia chegado a 6,5 g. "E o Neil Armstrong, nem era com ele" – disse, rindo.

Por aí se vê o condicionamento físico de um astronauta, agüentar acelerações que não imaginamos possíveis para nós.

As homenagens do AUTOentusiastas a essa grande pessoa que nos deixa.

R.I.P., Neil Armostrong

 


Ela tem as marchas longas, bem longas, com 1a de atravessar quarteirão. Esta vai a 60 km/h e a 2ª passa dos 100 km/h; e a Honda Shadow 750 tem cinco delas. Em ritmo de passeio, conforme vamos reduzindo marchas para dobrar uma esquina, e sentindo o giro do motor, muitas vezes acabamos colocando a 1ª para contorná-la, já que ao baixar marchas havíamos sentido que a 2ª ainda era longa para aquela baixa velocidade. É questão de costume, pois a 2ª, apesar de longa, teria força para retomar, mesmo quando dobramos esquinas bem devagar

A moto é leve, maneira. São 229 kg a seco, padrão da indústria de motocicletas, o que significa tanque de gasolina vazio e sem nenhm líquido (ao contrário do peso em ordem de marcha dos carros, tanque e todo o resto cheio). Parada, inclinando-a para os lados, não é daquelas que pesam a ponto de com pouca inclinação já nos preocuparmos em não segurá-las mais. Seu centro de gravidade baixo ajuda muito nisso. Essa característica, aliada à boa ciclística, se reflete em facilidade e prazer ao fazermos curvas uma seguida à outra, inclinando ora pra cá e ora pra lá; moto maneira, bem maneira. Boa moto de entrada para o mundo das grandes custom, e também boa para ficar nesse mundo. E por que não? Anda pra burro, gasta pouco, soa bem, é robusta, estável, bonita...


Hoje, 24 de agosto, é dia de soprarmos velinhas e convidamos os leitores fazê-lo conosco 

Quatro anos de AUTOentusiastas! Como esses anos passaram rápido! Quantas águas rolaram por debaixo da ponte, como se diz.

Quatro anos nessa mídia que se reveste de uma rapidez e uma agilidade impressionantes e que parecem bem mais. Eu diria 1 x 5, como se estivéssemos na grande rede mundial de computadores há vinte anos.

A partir de 25 de outubro do ano passado tivemos de reformular as postagens, que de duas por dia, às 9 e 16 horas, passaram a uma ao meio-dia, com edição extra sempre que necessário. Mas sem abrir mão da pontualidade que para nós é compromisso assumido com o leitor, especialmente aquele que quando o relógio bate 12 horas busca a tecla F5, porque sabe que no seu monitor aparecerá um novo post.

Alguns dados da evolução do AE nesses quatro anos, até 20/08/2012:

- Mais de 6.115.000 visualizações de páginas
- 3.257.000 visitas
- 1.650.000 visitantes
- 2.740 postagens publicadas
- 92.421 comentários

Como curiosidade, os dez posts mais lidos até hoje são:


Aos leitores, muitos dos quais se tornaram nossos amigos, o nosso muito obrigado pela leitura e participação. De nada valeria tudo o que fizemos nesses quatro anos sem a intensa presença de vocês comentando, sugerindo, criticando e até reclamando.

Tivemos, e temos tido, sim, problemas com comentários indesejáveis e até ofensivos, a nós e entre leitores, mas escolhemos o caminnho da não mediação prévia por acharmos que justo não deve pagar por pecador. Em vez disso, apenas removemos totalmente o comentário que fuja ao objetivo, que é fazer deste espaço um fórum de autoentusiastas, com a agiliidade que caracteriza a internet.

É momento também de agradecer aos nossos blogs pareceiros pela ajuda na divulgação do AUTOentusiasras.
 
E nesse dia temos o prazer de anunciar mais o mais novo colunista do AUTOentusiastas, o jornalista automobilístico Portuga Tavares, 33 anos, verdadeiro autoentusiasta (e leitor do AE, inclusive com comentários).  Ele possui alguns carros antigos, entre eles um Galaxie 1981, já com motor 302, um Galaxie 500 1972 com motor 292, e um Dodge Polara 1981 automático que, como se sabe, era de quatro marchas. Nos próximos dias teremos o primeiro post dele.

Com o nosso abraço,

Alexandre Cruvinel, André Dantas, Arnaldo Keller, Bob Sharp, Carlos Maurício Farjoun, Juvenal Jorge, Marco Antônio Oliveira, Marco Aurélio Strassen, Milton Belli e Paulo Keller


Em 1993 surgia um carro especial na história da Fórmula 1.

Para esta temporada da Fórmula 1, a Williams trouxe Alain Prost para o lugar de Nigel Mansell, e deu a ele o FW-15C, evolução do FW-14 do ano anterior. Este carro era nada menos que o mais avançado carro de Fórmula 1 de todos os tempos, uma vez que toda evolução tecnológica presente neste carro foi posteriormente banida pelo regulamento da Fórmula 1.

Este carro era equipado com suspensão ativa, câmbio semi-automático, controle de tração, ABS, diferencial e equilíbrio de freios eletronicamente ajustáveis, telemetria completa bidirecional em tempo real. E, de quebra, a Williams ainda estava desenvolvendo um câmbio CVT que iria otimizar o uso do motor ao longo de todo circuito.

Câmbio CVT: proibido pelo regulamento antes de ser usado

E o pior de tudo para a concorrência é que todo este pacote tecnológico não só funcionava perfeitamente, como cada subsistema funcionava completamente integrado aos demais, em perfeita harmonia, enquanto os concorrentes ainda tentavam fazer suas suspensões ativas funcionarem ao menos razoavelmente.