google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Imagine isso 51 anos atrás!

Carros movidos por turbinas a gás foram uma promessa muito forte nas décadas de 1950 e 1960, principalmente por causa do início das operações comerciais do avião britânico De Havilland Comet em 1952, e de forma mais eficiente e segura com o Boeing 707, ocorrido em 1957. Esses aviões mostraram ao mundo uma nova realidade de tempos gastos em viagens, com velocidades de cruzeiro que foram quase dobradas de uma vez. Uma evolução muito forte e repentina. Era então lógico imaginar que se poderia fazer algo similar com os carros.

Sonhadores e futurólogos são úteis para a humanidade, mas nos entristecemos quando o que acontece na realidade é justamente o oposto às previsões otimistas deles. As estradas vazias onde se pode andar rápido são cada vez mais raras em qualquer país desenvolvido. Não vamos pensar nas nossas estradas, ou fugiremos do assunto.
Fotos: Bosch, salvo indicação




Embora o ABS (sistema de freio antitravamento) seja útil no automóvel para a grande maioria dos motoristas, por isso tendo-se tornado obrigatório na Europa, Estados Unidos, Japão e agora no Brasil em todo carro comercializado a partir de 2014, na motocicleta não é útil, mas imprescindível. Ao contrário do automóvel, a motocicleta depende da geração de força lateral para se manter na posição de rodagem, ou seja, vertical nas retas e inclinada nas curvas.

É sabido que o pneu só consegue gerar essa força se estiver em atrito estático, se estiver girando. No momento em que uma roda trava, esse atrito passa a ser dinâmico e não gera mais força laeral. Se a moto estiver inclinada, não existe praticamente força lateral alguma que se oponha à decomposição do peso. O resultado nem é preciso dizer: tombo. E se for a roda dianteira a primeira a sair, é um dos eventos mais perigosos, pois o motociclista tem grande chance de atingir o solo com a cabeça.

Na chuva, mesmo que as rodas estejam girando, a força lateral gerada é menor do que no seco, mas mesmo assim suficiente para permitir alguma inclinação ao curvar. Nas motocicletas de competição, graças à composição extremamente grudenta dos pneus de chuva, registram-se inclinações que a vista não acredita.

Nem parece que o piso está molhada, graças aos pneus especiais (fitchfx.com)


É mais do que sabido que em terra brasilis o mercado é ditado por moda e referências estrangeiras. Marcas e nomes de fora tomam conta de praticamente tudo o que tem valor agregado e alguma indicação de status. E claro, sempre custa "caro".

Pegar um produto desenhado para um mercado específico e suas condições de contorno de projeto, vender aqui sem grandes alterações e com preço elevado graças a impostos e renome a se manter, também é mais do que conhecido, e acho que é justamente o caso do pequeno Smart fortwo mhd.  A fabricante pertence à Daimler AG.
Fotos: autor


Talvez o caro leitor ainda não tenha dirigido carros dessa última leva de motores a gasolina turbocomprimidos. Se não, é bom ir revendo o conceito que faz dessa solução. Eu revi o meu.

De coisa de um ano para cá fiquei uma semana com cada carro da lista que segue, inclusive viajei com todos eles, todos turbo: Peugeot RCZ (1,6 litro, 165 cv), Peugeot 3008 (mesmo motor do RCZ, assim como o Citroën DS3 e Mini-Cooper, e outros), Mercedes-Benz C180 (1,8 litro, 156 cv), Porsche 911 Turbo 2011 (500 cv) e viajei mais de 1.200 km com o Bravo T-Jet (1,4-litro, 152 cv). Bom, e agora estivecom o BMW 328i (2 litros, 245 cv) e acabo de viajar mais de 500 quilômetros com ele. Como se vê, as experiências são suficientes para ter a minha opinião.

Gostei, e muito; sendo que, alguns anos atrás, não gostava dos turbocomprimidos, ao menos quando em uso nas ruas, estradas sinuosas e circuitos. Para mim eles só serviam para lenha nas retas.