google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Bosch, salvo indicação




Embora o ABS (sistema de freio antitravamento) seja útil no automóvel para a grande maioria dos motoristas, por isso tendo-se tornado obrigatório na Europa, Estados Unidos, Japão e agora no Brasil em todo carro comercializado a partir de 2014, na motocicleta não é útil, mas imprescindível. Ao contrário do automóvel, a motocicleta depende da geração de força lateral para se manter na posição de rodagem, ou seja, vertical nas retas e inclinada nas curvas.

É sabido que o pneu só consegue gerar essa força se estiver em atrito estático, se estiver girando. No momento em que uma roda trava, esse atrito passa a ser dinâmico e não gera mais força laeral. Se a moto estiver inclinada, não existe praticamente força lateral alguma que se oponha à decomposição do peso. O resultado nem é preciso dizer: tombo. E se for a roda dianteira a primeira a sair, é um dos eventos mais perigosos, pois o motociclista tem grande chance de atingir o solo com a cabeça.

Na chuva, mesmo que as rodas estejam girando, a força lateral gerada é menor do que no seco, mas mesmo assim suficiente para permitir alguma inclinação ao curvar. Nas motocicletas de competição, graças à composição extremamente grudenta dos pneus de chuva, registram-se inclinações que a vista não acredita.

Nem parece que o piso está molhada, graças aos pneus especiais (fitchfx.com)


É mais do que sabido que em terra brasilis o mercado é ditado por moda e referências estrangeiras. Marcas e nomes de fora tomam conta de praticamente tudo o que tem valor agregado e alguma indicação de status. E claro, sempre custa "caro".

Pegar um produto desenhado para um mercado específico e suas condições de contorno de projeto, vender aqui sem grandes alterações e com preço elevado graças a impostos e renome a se manter, também é mais do que conhecido, e acho que é justamente o caso do pequeno Smart fortwo mhd.  A fabricante pertence à Daimler AG.
Fotos: autor


Talvez o caro leitor ainda não tenha dirigido carros dessa última leva de motores a gasolina turbocomprimidos. Se não, é bom ir revendo o conceito que faz dessa solução. Eu revi o meu.

De coisa de um ano para cá fiquei uma semana com cada carro da lista que segue, inclusive viajei com todos eles, todos turbo: Peugeot RCZ (1,6 litro, 165 cv), Peugeot 3008 (mesmo motor do RCZ, assim como o Citroën DS3 e Mini-Cooper, e outros), Mercedes-Benz C180 (1,8 litro, 156 cv), Porsche 911 Turbo 2011 (500 cv) e viajei mais de 1.200 km com o Bravo T-Jet (1,4-litro, 152 cv). Bom, e agora estivecom o BMW 328i (2 litros, 245 cv) e acabo de viajar mais de 500 quilômetros com ele. Como se vê, as experiências são suficientes para ter a minha opinião.

Gostei, e muito; sendo que, alguns anos atrás, não gostava dos turbocomprimidos, ao menos quando em uso nas ruas, estradas sinuosas e circuitos. Para mim eles só serviam para lenha nas retas.
Foto e digitalização: do próprio



Praticamente todo mundo já ouviu histórias de problemas na inspeção veicular ambiental da cidade de São Paulo, de reprovações sem motivo e já houve até contestação dos procedimentos de contratação do serviço por parte da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo pelo Ministério Público Estadual. A inspeção começou em 2008 para a frota a diesel, depois, em 2009, para a todos os veículos ano de fabricação entre 2003 e 2008, finalmente a partir de 2010 todos, inclusive motocicletas.

O programa é uma estupidez em si só, pois abrange carros com pouco tempo de uso e baixa qujilometragem, enquanto nos países avançados somente carros com mais de três anos passam pela inspeção, o que faz todo sentido. Por exemplo, um carro zero-km licenciado em dezembro de 2011 e que receba placas de final 1, ter de passar pela inspeção até 30 de abril de 2012 é uma autêntica piada de mau gosto.

Mas o que gerou este post foi um leitor do AE que costuma fazer comentários sob o pseudônimo de "Bussoranga" e que pediu para continuar no anonimato, que nos relatou o problema que seu pai teve ao levar o Vectra Elite 2005 dele para inspeção no posto da Controlar na rua Soldado Claudino Pereira, 150, na Vila Medeiros.

O posto da Controlar em questão (Google Street View)