Fotos: Divulgação Fiat
Como falei no post sobre o inspetor da Polícia Rodoviária Federal que colocou um Fusca e um Fiat 147 diante do posto policial próximo a Uberaba, eu e o Arnaldo viajamos num Bravo T-Jet. Como a melhor maneira de se conhecer um carro (ou uma mulher) é viajando, essa viagem de 1.300 quilômetros de ida e volta de São Paulo a Araxá serviu para conhecer mais a fundo o Bravo turbo e admirá-lo mais. Eu já havia dito num post que era carro de autoentusiasta e é realmente.
A satisfação de saber que toda a disposição para acelerar, retomar velocidade e andar rápido provém de um motor 4-cilindros de apenas 1.368 cm³ é enorme. Especialmente em questão de suavidade e elasticidade. Dispor do máximo torque já a 2.250 rpm torna o dirigir fácil de qualquer jeito, explorando a potência em baixa ou fazendo o motor girar até o corte sujo a 6.500 rpm – convenientes 1.000 rpm acima da rotação de potência máxima.
Ao acionar o overboost (pressão adicional do turbo de 0,9 para 1,3 bar) por meio de tecla no painel a mudança de comportamento do motor é notável. Além do aumento instantâneo do torque de 21,1 m·kgf de 2.250 a 4.500 rpm para 23 m·kgf a 3.000 rpm, o acelerador fica mais rápido e a assistência elétrica da direção diminui. A função não eleva a potência, que é mantida em 152 cv a 5.500 rpm, mas as respostas ao acelerador são empolgantes. O manômetro do turbo em escala gráfica de barras permite visualizar a diferença de comportamento do motor.