Fotos: Chrysler do Brasil/Pedro Bicudo
Um carro grande, de jeito invocado,
entreeixos de 3.052 mm
e comprimento de 5.044 mm,
espaço interno de sobra para todos, 1.814 kg, 286 cv a 6.350 rpm e 34,7 m·kgf a
4.650 rpm de um fulgurante e moderno motor V-6 de 3,6 litros, tração
traseira e suspensão independente nas quatro rodas, porta-malas de 462 litros:
gostou dos dados? Então você precisa andar no Chrysler 300C produzido no Canadá mas
com receita Europa – piscas âmbar separados das luzes de freio e ambos os
espelhos convexos, sem a mensagem idiota no direito que nem preciso repetir.
Tudo isso por R$ 179.900,00, preço
já engordado pelos 30 pontos porcentuais do IPI, fora frete. Como essa nova
mordida no bolso do brasileiro representa de 26% a 28% no preço, o 300C poderia sair por cerca de
R$ 140 mil, preço bem mais realista. O 300C está de volta ao mercado brasileiro depois
de mais de dois anos ausente.
Um visual imponente |
Sempre agrada estar a bordo e
dirigir um carro icônico. O primeiro 300 é de 1955. Até à oitava geração, de 1979, a arquitetura era a padrão
americana de motor dianteiro e tração traseira. Decorreriam vinte anos (1999) para
que surgisse a nona geração, o 300M, uma mudança radical. A tração passava ser
dianteira com motor V-6 de 3,5
litros de comando nos cabeçotes e 253 cv líquidos, mais câmbio
automático de quatro marchas com trocas manuais por alavanca seletora no
assoalho, o AutoStick. Pela primeira vez o 300 tinha freios a disco nas quatro
rodas com ABS.
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O primeiro Chrysler 300 C, de 1955 (Google Images) |