Ela voltou ao Brasil mas perdeu o nome Dodge, agora é apenas
RAM. No seu país de origem existe nas versões 1500, 2500 (a que vem para cá) e 3500. A primeira é mais
“civilizada”, tem suspensão dianteira independente. As outras, eixo rígido na
frente e atrás, coisa bruta mesmo, para máxima resistência nos piores pisos –
embora não eu não saiba de ninguém que falasse mal da suspensão
independente nas quatro rodas.do Hummer.
A versão da RAM que começa ser importada novamente pela
Chrysler é a topo 2500 Laramie (nome de cidade no Velho Oeste americano, no
estado de Wyoming, que entre outras coisas representa o terreno rude e
desafiante e foi até nome de série na TV americana de 1959 a 1963), que foi
atualizada em 2010 como quarta geração (a primeira é de 1981). É produzida na
fábrica de Saltillo, no México.
Chega por R$ 149.900, mas no Norte, Nordeste e Estado do
Espírito Santo sai por R$ 3 mil menos, por questões tributárias. Vale notar que
são os mesmos preços de quando apareceu por aqui pela primeira vez como Ram 2500
SRT, em janeiro de 2005. A
RAM (agora é em maiúsculas, como no caso do MINI) está sozinha no mercado depois que a Ford tirou a F-250 de produção.
A RAM 2500 impressiona pelo tamanho. São 5.834 mm de comprimento
por 2.029 mm
de largura (sem contar os espelhos!) e 1.994 mm de altura. Distância entre eixos, nada
menos 3.782 mm,
com bitolas dianteira e traseira de 1.735 e 1.732 mm. É mesmo
monstruosa e pesa em ordem de marcha 3.279 kg. Perto dela fica-se pequeno e para os
seis ocupantes acessarem o interior é preciso literalmente escalá-la. Esqueci de medir a altura do degrau interno ao solo, mas pelo menos meio metro tem.