Acho que o jeito é ir aprendendo alguma coisa sobre
eletricidade. Os carros e motos elétricos estão chegando e tomando o seu espaço
– um espaço que ainda não sabemos qual tamanho terá. Mas que ele é crescente,
é. Sendo assim, se quero me manter atualizado sobre carros, é bom ir aprendendo
alguma coisa sobre essa ciência que pouco sei, já que não me atraía. Agora que
faz carro andar, atrai.
Avaliar o Chevrolet Volt no AE foi marcante. Com ele rodando
somente às custas da carga armazenada na bateria, sem que o motor a combustão
funcionasse, deu para sentir que definitivamente o carro elétrico pode ser um
meio de transporte muito gostoso, confortável, consistente, e rápido, já que o
Volt acelera forte mesmo, como se lá tivesse um torcudo V-6. E faz isso num
silêncio de causar inveja aos Rolls-Royce.
Abrindo um parênteses, espero que a R-R honre suas origens,
já que, afinal, o engenheiro Frederick Royce, antes de fabricar carros,
fabricava os melhores motores elétricos da época, motores que praticamente não
soltavam faíscas – um perigo de fogo para as fábricas de têxteis. Imagino que a
R-R, quando lançar o seu modelo elétrico, fará algo inovador, de arrasar.
E voltando ao assunto, não é nada ruim rodar por aí com um
moderno carro elétrico; ao contrário, eu diria que é muito bom.