google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor



Até parece que persigo implacavelmente a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo, mas o caso é que não dá para aceitar as trapalhadas que fazem com o trânsito da capital paulista. A placa aí em cima fica na av. Iraí, uma das vias do bairro Moema que passou a ter ciclofaixas, que já comentei aqui em outra oportunidade.

A sinalização "E" dentro de um círculo vermelho todo mundo conhece, é de estacionamento permitido. Todos sabem também que, em geral, quando existe sinalização como a da foto é porque o estacionamento é rotativo e pago com o famigerado Cartão Azul (por que não parquímetro?). E sabe-se também que existe horário para estacionar em que é obrigatório pagar, uma sistemática bem conhecida faz tempo. 

Aí é que entra a esperteza da CET, claro, para ajudar a encher os cofres da Prefeitura: ninguém nesse mundo espera que uma sinalização autorize estacionar e outra, escrita, dê a contra-ordem, conforme indicado na parte inferior da placa. Mesmo porque a placa de estacionamento proibido é bastante conhecida de todo motorista.

Por cerca de 1,2 bilhão de euros a família Bonomi, dona da Ducati, venderia a prestigiada marca de motos superesportivas: essa é a notícia mais forte desses últimos tempos envolvendo marcas de motos que podem mudar de dono.

Os Bonomi querem vender porque, dizem, a marca para crescer precisa de investimentos fortes que apenas um grande grupo industrial poderia fazer. Donos da Investindustrial Holdings, que não tem na indústria mas sim nas finanças sua especialização, a família na verdade segue a cartilha do capitalismo mais básico, tendo comprado a marca de Bolonha "na baixa", em 2006, investido e triplicado o seu valor de mercado nesse período.




O Bugatti não teve nada e ver com isso.

Quiseram dar um clima mais sofisticado para a morte daquela linda bailarina americana que fazia sucesso dançando pelada pelos palcos do mundo nos anos cercanos da 1ª Guerra, a Isadora Duncan (1877-1927), e inventaram que ela estava dirigindo um Bugatti tipo 35 (foto acima) nas ruas da Riviera Francesa, quando o écharpe que lhe enrolava o pescoço também enrolou no eixo traseiro do esportivo e isso a estrangulara. Mas não foi bem assim. 


O Amilcar CGS
O carro era um Amilcar CGS, na época apelidado de “Bugattinho dos Pobres”, porque era parecido com ele, mas estava muitos degraus abaixo na hierarquia esportiva. Era tipo um Karmann-Ghia TC perto de um Porsche 911. O Amilcar CGS era um voiturette, um peso-pena, motorzinho de uns 30 cv, enquanto que o Bugatti tipo 35, mesmo o menos potente, o sem compressor, tinha mais de 100 cv e custava uma baba. 



Quando se fala de Chevettes modificados pela Envemo, a primeira coisa que vem à mente é o famoso exemplar azul com comando duplo de válvulas Silpo, um carro que sempre aparece em encontros de antigos e que também frequenta os sites de comercialização de veículos constantemente. Já falou-se um pouco dele aqui.

Pouco conhecido, porém, é o Minuano, uma variação targa executada no Chevette sedã, que também foi comentado no mesmo post do Marco Antônio Oliveira. Este nunca vimos ao vivo, e nem sabemos da sobrevivência de nenhum exemplar.

Com a idéia proveniente do Opel Kadett Aero, esse Minuano é bastante interessante, principalmente por ter sido feito pela Envemo, uma empresa séria e que teve alguns produtos notáveis, sendo o Super 90, réplica do Porsche 356, o mais importante, famoso e elogiado de todos.


O Opel que gerou a idéia do Minuano. Foto: chevettesdicasevenenos.blogspot.com