google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Nunca me esquecerei da bicicleta que ganhei do Papai Noel – ela era verde, com selim e manetes brancos, e corria pracacete. Para mim, então uma criança, entendi que foi do Papai Noel que a ganhei. A sensação foi essa – a de que era um presente do Papai Noel –, daí que hoje saber que foi meu pai o verdadeiro presenteador não muda a sensação que tive e rememoro.

A gente vive o que pensa viver. Eu vivi aquilo, então, o Papai Noel, pra mim, verdadeiramente existiu, e boa.

Sendo assim, uma vez que ele tenha existido, porque não imaginar que ele pode voltar num desses Natais aí a porvir e me dar de novo meu presente mais desejado?

Qual seria esse tal presente?

Você sabe o seu?

Vamos lá:


Lá se foi 2011. Mas ótimas lembranças ficaram! Fiz uma seleção de algumas fotos preferidas. Muitas delas não chegaram ao AE. Outras estão espalhadas nos posts do ano que findou. Trabalhar para para o AE é uma imensa satisfação e um combustível para o autoentusiasmo. Que 2012 seja mais um ano de muito autoentusiasmo para todos nós!

Forte abraço,

PK

"Nulla tenaci invia est via" (Para os persistentes nenhum caminho é impossível)




O 911 é sem dúvida um do carros de corrida mais vitoriosos de todos os tempos. Desde seus primeiros modelos até os recentes RSR, o 911 conquistou vitórias por todos os lugares que passou, assim como a própria Porsche. Diversas variações e especificações do carro passaram pelas pistas do mundo, tanto na terra como no asfalto, mas sempre preservando o conceito original do carro que favorecia a tração, com o peso do motor atrás do eixo traseiro motriz.

Em 1982, novas regras e categorias foram estabelecidas pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) para reorganizar os carros em função de peso, motor e limitações técnicas. Surgiu o famoso Grupo C para os protótipos fora-de-série, que a Porsche dominou por anos com os 956 e 962; o Grupo A foi estabelecido como a categoria para os carros de turismo produzidos em larga escala (5.000/ano), com determinadas modificações autorizadas; e também nasceu o Grupo B (tanto para rali como para circuitos) para os carros de baixo volume de produção com quantidade mínima de 200 unidades em 12 meses exigida para homologação e com menos restrições técnicas.

O Grupo B de rali foi grande sucesso, gerando lendas como Audi Quattro e Lancia Delta S4. Visando o novo mercado em potencial, a Porsche iniciou o programa para desenvolvimento de um carro de corrida que atendesse o regulamento do Grupo B, podendo vender seus carros a particulares, como já fazia com o 911. Como era necessário veículo de produção para homologação, em 1983 foi apresentado o conceito Gruppe-B, de onde nasceria o lendário 959 de produção em 1986. Por trás desta empreitada, lá estava o neto do Professor Porsche, Ferdinand Piëch, que na época trabalhava no desenvolvimento do sistema Quattro da Audi. O conceito seria tanto um laboratório para a nova tecnologia de 4x4 como um showroom sobre rodas da capacidade de engenharia da Porsche.


Porsche Gruppe-B conceito
Imagem: YouTube

A Polícia Civil divulgou hoje a gravação de imagens do acidente objeto de post de anteontem em que fica claro que o motorista do Fiat Idea, Landerson Correa Rodrigues, marido de Lilian Maris dos Santos, que faleceu ao ser atirada do carro, avançou o sinal. Note o funcionamento do semáforo bem no lado esquerdo da imagem, um pouco acima do meio.

Coisas muito estranhas no processo policial. Um, o motorista do Idea possivelmente vir a ser indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar). Outro, Carlos Alberto de Souza Dias Fiore, que dirigia o Peugeot, ser indiciado por homicídio doloso (com intenção) por suspeita de estar embriagado, embora até agora não haja informação sobre sua alcoolemia para que se saiba o quanto estava embriagado, detalhe importante nessa investigação.

Hoje à tarde o Tribunal de Justiça de São Paulo, consubstanciado no fato de que a causa do acidente foi o outro veículo ter avançado o sinal, concedeu liberdade provisória a Carlos Alberto.

No post anterior descrevi a cena imaginando que o Idea tivesse cruzado a av. Abraão de Morais vindo de outra rua, a Tristão Mariano. Vendo o vídeo, a manobra foi uma conversão à esquerda, permitida, com controle semafórico. Mas no fim o resultado prático é o mesmo, o Idea adentrou uma avenida movimentada com o sinal fechado.

No vídeo se nota que o Peugeot vinha com faróis ligados e também que vinha mais rápido que os outros carros, mas não se pode dizer, a priori, que ele viesse acima do limite, os outros carros poderiam estar abaixo dele. De qualquer maneira, a perícia tem condições de estabelecer a velocidade analisando o vídeo.