google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


O 911 é sem dúvida um do carros de corrida mais vitoriosos de todos os tempos. Desde seus primeiros modelos até os recentes RSR, o 911 conquistou vitórias por todos os lugares que passou, assim como a própria Porsche. Diversas variações e especificações do carro passaram pelas pistas do mundo, tanto na terra como no asfalto, mas sempre preservando o conceito original do carro que favorecia a tração, com o peso do motor atrás do eixo traseiro motriz.

Em 1982, novas regras e categorias foram estabelecidas pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) para reorganizar os carros em função de peso, motor e limitações técnicas. Surgiu o famoso Grupo C para os protótipos fora-de-série, que a Porsche dominou por anos com os 956 e 962; o Grupo A foi estabelecido como a categoria para os carros de turismo produzidos em larga escala (5.000/ano), com determinadas modificações autorizadas; e também nasceu o Grupo B (tanto para rali como para circuitos) para os carros de baixo volume de produção com quantidade mínima de 200 unidades em 12 meses exigida para homologação e com menos restrições técnicas.

O Grupo B de rali foi grande sucesso, gerando lendas como Audi Quattro e Lancia Delta S4. Visando o novo mercado em potencial, a Porsche iniciou o programa para desenvolvimento de um carro de corrida que atendesse o regulamento do Grupo B, podendo vender seus carros a particulares, como já fazia com o 911. Como era necessário veículo de produção para homologação, em 1983 foi apresentado o conceito Gruppe-B, de onde nasceria o lendário 959 de produção em 1986. Por trás desta empreitada, lá estava o neto do Professor Porsche, Ferdinand Piëch, que na época trabalhava no desenvolvimento do sistema Quattro da Audi. O conceito seria tanto um laboratório para a nova tecnologia de 4x4 como um showroom sobre rodas da capacidade de engenharia da Porsche.


Porsche Gruppe-B conceito
Imagem: YouTube

A Polícia Civil divulgou hoje a gravação de imagens do acidente objeto de post de anteontem em que fica claro que o motorista do Fiat Idea, Landerson Correa Rodrigues, marido de Lilian Maris dos Santos, que faleceu ao ser atirada do carro, avançou o sinal. Note o funcionamento do semáforo bem no lado esquerdo da imagem, um pouco acima do meio.

Coisas muito estranhas no processo policial. Um, o motorista do Idea possivelmente vir a ser indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar). Outro, Carlos Alberto de Souza Dias Fiore, que dirigia o Peugeot, ser indiciado por homicídio doloso (com intenção) por suspeita de estar embriagado, embora até agora não haja informação sobre sua alcoolemia para que se saiba o quanto estava embriagado, detalhe importante nessa investigação.

Hoje à tarde o Tribunal de Justiça de São Paulo, consubstanciado no fato de que a causa do acidente foi o outro veículo ter avançado o sinal, concedeu liberdade provisória a Carlos Alberto.

No post anterior descrevi a cena imaginando que o Idea tivesse cruzado a av. Abraão de Morais vindo de outra rua, a Tristão Mariano. Vendo o vídeo, a manobra foi uma conversão à esquerda, permitida, com controle semafórico. Mas no fim o resultado prático é o mesmo, o Idea adentrou uma avenida movimentada com o sinal fechado.

No vídeo se nota que o Peugeot vinha com faróis ligados e também que vinha mais rápido que os outros carros, mas não se pode dizer, a priori, que ele viesse acima do limite, os outros carros poderiam estar abaixo dele. De qualquer maneira, a perícia tem condições de estabelecer a velocidade analisando o vídeo.
Gol 1.0: 0-100 km/h em 13 s e 165 km/h com 76 cv

O post Velocidade Mínima gerou muitos comentários –  perto de 100, até o momento de escrever este. Muitos leitores referiram-se à questão do carro com motor de 1.000 cm³ não ter desempenho suficiente em auto-estradas para a proposta de velocidade mínima de 100 km/h em rodovias de limite 120 km/h. Será que é isso mesmo? Garanto que não.

O motor 1-litro mais fraco hoje é o do Mille Economy, 66 cv a 6.000 rpm (etanol). Mesmo assim 1 cv mais que o Passat L 1,5-L duas-portas, que pesava quase 100 kg mais que o Fiat. Não conheço ninguém, da época em que foi lançado, 1974, até hoje, que dissesse que esse Passat "não andava". Pelo contrário.

O motor do Mille de 1990, por exemplo, quando era o Fiasa, desenvolvia 48 cv a 5.700 rpm, portanto o modelo ganhou 17 cv com o atual Fire, nada desprezível, principalmente levando em conta o aumento irrisório de cilindrada, apenas 5 cm³ (de 994 para 999 cm³). O motor Fiasa havia passado a 56 cv em 1993 com ignição eletrônica e recebendo carburador de duplo corpo, e ganhou 2 cv com a injeção monoponto, foi para 58 cv, sempre a gasolina.

O Mille sempre andou muito bem com motor 1-L

Foto: vwfuscabrasil.blogspot.com


Depois de postar Moda Automobilística pouco antes do final do ano, me ocorreu de convidar os leitores a mandaram suas lembranças a respeito do tema e não foi surpresa a vasta quantidade de contribuições, e aqui estão elas:

- Modinha boba da “Família feliz” no carro (Marcelo Silva)
- Boneco Bundão; carros rebaixados e adesivos “Turbo” (Anônimo)
- Toca-fitas de gaveta, alguns com amplificador acoplado (Eduardo)
- Encher o tampão traseiro com caixas de som enormes, década de 1990 (Anônimo)
- Encher a coluna "A", lado motorista, com um monte de instrumentos (Anônimo)
- Adesivo ‘Interceptor’ no topo do pára-brisa (Sandoval Quaresma)
- Antena de GTI; brake light sob o pára-choque; pintura branco Pérola (Álvaro)
- Tocar funk alto a ponto de chacoalhar janelas (Gentalha)
- Calotas de aro 15” em rodas de 13” (Anônimo)
- Néon azul instalado sob o carro e tira de LEDs nos faróis (Anônimo)
- Rodas pintadas de dourado metálico (1986~1990), à F-1 do Senna (Mendonça)
- Cortar as molas para andar baixo e sacolejar como um jegue (Bruno)
- Um boneco branco da Michelin em cada lado da coluna "A" (Mendonça)
- Lâmpadas estroboscópicas na traseira, final dos anos 1990 (Fish)
- O Garfield preso no vidro; emblema Audi em Brasilia, Chevette etc. (Anônimo)
- Andar totalmente apagado à noite  (Anônimo)