google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


No dia 14 deste mês publiquei impressões ao dirigir da “peruona” JAC J6 – mais descrição do que impressões propriamente dito, pois o percurso foi bastante curto, coisa de 30 quilômetros. Agora foi diferente, fiz uma viagem São Paulo-Gavião Peixoto-Poços de Caldas-São Paulo, num total de 850 km, com subida e descida de serra. Deu para conhecer bem o novo chinês, no caso a versão Diamond de sete lugares.

A impressão deixada foi muito boa e confirma o que senti antes. Conforto de rodagem perfeito, indicativo de calibração acertada de molas, amortecedores e buchas, baixo nível de ruído na cabine, pouca sensibilidade a vento lateral (ventava muito nos dias 21 e 22, indicado pelas folhagens se curvando). Os bancos acomodam bem, não senti nenhum tipo de dor, especialmente lombar, embora pudesse haver mais apoio lateral. Mas o apoio do pé esquerdo é perfeito, com são os amplos espelhos externos, ambos convexos.

Aconteceu nesse final de semana o VIII Mopar Nationals. Esse foi o terceiro ano consecutivo em que estive no evento organizado pelo Chrysler Clube do Brasil. Conversei com o Caccuri, um dos organizadores, e juntos concluímos que esse evento deve ser um das maiores, se não a maior reunião de modelos Chrysler da América Latina. Possívelmente também a maior reunião fora da América do Norte. São mais de 200 carros das marcas da Chrysler de vários modelos. 

Acho esse evento muito bacana e demonstra a união do Chrysler Clube do Brasil. Não vejo eventos com essa regularidade, organização e tamanho de marcas como a Chevrolet ou a Ford. Talvez pela diversidade maior de modelos? Seria interessante eventos anuais de Camaros e Corvettes, ou de Mustangs.

Nesse oitavo Mopar Nationals, como nos anteriores, a grande maioria dos participantes é de Dodges Dart e Charger fabricados no Brasil. Mas sempre aparecem Chargers e Challengers importados, além de muitos outros. 

Neste ano o carro mais bonito do evento, na minha opinião, foi um Dodge Charger 1967 vermelho americano, que está impecável. E dos modernos, havia um recém-importado Challenger R/T Classic, com faixas laterais e rodas remetendo ao passado. Branco, como o do Kowalski, tem a placa FOA-5599 em alusão a placa OA-5599 do Challenger 1970 usado pelo personagem no filme "Corrida contra o destino" (Vanishing Point) de 1971. Um toque bacana. 

Abaixo estão as melhores fotos. Logo faço um segundo post com as fotos de detalhes. 

PK

Fotos: Fiat/Studio Cerri

500 Cult

Já falamos antes do Fiat 500, foi em fevereiro de 2010, numa avaliação conjunta com o Paulo Keller, o Carlos Zilveti e o Felipe Bitu. Cinco meses depois foi a vez do 500 TwinAir de dois cilindros turbo, 875 cm³, que dirigi no campo de provas de Balocco, na Itália. Tratou-se de modelos fabricados na fábrica Fiat de Tychy, na Polônia, berço dos Cinquecento comercializados na Europa e que passaram a ser importados pela Fiat brasileira a partir de outubro de 2009 nas versões Sport e Lounge, quatro cilindros, 1,4 litro de aspiração natural, duplo comando e 16 válvulas, 100 cv/6.000 rpm. Custavam de R$ 63.380 a R$ 65.920 e os câmbios eram Dualogic de 5 marchas e manual de seis. O preço o deixava posicionado mais como nicho e as vendas sempre estiveram no nível médio de 100 unidades por mês, atingindo apenas  2.200 unidades em 23 meses. Mas o curso da história revelaria surpresas.


Em abril de 2009, em plena crise financeira mundial, a Fiat entrava de sócia na Chrysler americana com 20% de participação, com vistas a aumentá-la, e em maio último chegou ao controle, com 53,5% do capital da fabricante americana. A Chrysler tinha e tem uma atualizada fábrica em Toluca, México e, pronto, escancarava-se a porta para Turim voltar ao mercado americano (e canadense), de onde saíra há vinte anos, agora num ambiente de plena sinergia entre os italianos e os americanos.

Essa sinergia se chama Fiat Five Hundred, o número 500 no idioma de Shakespeare, já que Cinquecento não é lá muito fácil de pronunciar naquelas terras.

Fotos: autor
Utilitário híbrido da polícia nova-iorquina

Após o choque de ser transportado por um Prius táxi, logo no meu desembarque em Nova York, na minha última viagem aos EUA, em julho último, postei aqui algumas impressões, em que me chamou a atenção a quantidade de automóveis híbridos nas ruas da cidade, a ponto de me perguntar se estão mesmo se tornando cada vez mais populares. Deixei para falar deles depois que tivesse feito mais análises a respeito.

Os números de venda totais no mercado americano em 2010 mostram que híbridos tiveram menos de 4% de participação, mas isto é considerando todos os estados e cidades. Em Nova Yotk essa participação parecia maior, em Los Angeles, ou melhor, em toda a Califórnia, é certo ela deve ser maior ainda,  pois há mais incentivos governamentais nesse estado onde a ridícula preocupação carbônica atinge os maiores índices do mundo. Lá eles têm o “AT-PZEV", ou Advanced Technology Partial Zero Emissions Vehicle (veículo de emissões zero parcial de tecnologia avançada), segundo o qual os automóveis híbridos são classificados,  o que lhes dá o direito de andar na faixa solidária nas vias expressas (não híbridos têm de ter mais de um ocupante, híbrido pode só com motorista), há farta cobertura a respeito. Quem tiver interesse, vale algumas horas de visitas a sites específicos. Mas meu objetivo neste post é outro, já verão.

Moda híbrida pegou em cheio frotas governamentais, como esse carro de polícia, nem sempre fabricados nos EUA