google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
 Foto: phoenixtuning.com

Um velocímetro bem antigo, provavelmente dos anos 1930

Outro dia o Arnaldo escreveu sobre o conta-giros e o fato de ser dispensável no dia a dia ao volante da maioria das pessoas, especialmente quando o carro tem câmbio automático. Do ponto de vista de operação até que ele tem certa razão, uma vez que, chegando o motor à rotação-limite, a maioria dos automáticos passa uma marcha para cima. Se não passar, o limitador de rotação - seja por corte de injeção ou, mais modernamente, fechamento da borboleta de aceleração quando o acelerador é de comando eletrônico - se encarrega de evitar rotação que possa ocasionar danos.

Mas mesmo assim gosto de saber a quantas anda o motor, é um "mapa" de como está funcionando. Mas isso porque conheço motor, o que rotação significa, que a grande maioria desconhece.

Foto: histomobile.com


Setembro de 1974. Chegava ao mercado brasileiro um Volkswagen totalmente diferente. Em vez de "tudo atrás" e motor arrefecido a ar, "tudo à frente" e motor arrefecido a água. Mudança de rumo (literalmente) de 180 graus. Logo conheceria o sucesso e seria um dos carros mais desejados pelos brasileiros.

Primeiro veio o duas-portas, seguindo a preferência do consumidor naqueles tempos. Depois, o quatro-portas, seguindo-se o duas portas hatchback, chamado pelo sufixo GH, de Grosshecktür, porta traseira grande. Em 1976 apareceu a versão apimentada TS, de motor 1.588-cm³ ante 1.470-cm³, aumento conseguido com aumento do diâmetro dos cilindros de 76,5 para 79,5 mm, curso dos pistões de 80 mm nos dois casos. A potência líquida passava de 65 para 80 cv. O carburador agora era de dois corpos de 32 mm, não mais só um, e o coletor de escapamento seguia duplo até o primeiro plano de junta.


Fotos: Paulo Keller


O Escort Zetec 1,8 16V ano 1998 da minha filha estava para ser vendido. Fui enrolando, porque gosto muito do carro e estou pensando em ficar com ele pra rodar tranquilo em São Paulo no meio da motoboyzada maluca e buzuns assassinos. Além do mais ele foi comprado do Bob Sharp, então ele veio bem cuidado, tudo certinho.

Mas, fazer o quê se ela cismou de comprar um Alfa Romeo 145? Fizemos uma vaquinha, juntamos R$ 16.500,00 e compramos um Alfa de 1996 com 55 mil km, zerado, perfeito, e ela está feliz, curtinho seu carro.


Foto: complexo-gt.org


O Chevrolet Opala teve dois problemas de recém-nascido relacionados a freios. Primeiro, logo no lançamento, quando o carro saiu com freios que deveriam ter causado a demissão do responsável da engenharia de produto/freios. Eram absolutamente insuficientes para o porte, peso e desempenho do carro, especialmente o de motor seis-cilndros de 3.800 cm³. A tambor nas quatro rodas,  o carro não tinha potência de frenagem mínima necessária e, pior, puxava para um dos lados sempre. Até parece que se esqueceram de avaliar essa importante parte do veículo durante seu desenvolvimento.

A luz no fim do túnel veio com a versão SS, ainda de quatro portas, em 1970 como modelo 1971, dotada de freios a disco nas rodas dianteiras. Sanava-se parcialmente - sim, porque não foi aplicado a todas as versões, inexplicavelmente, o que só ocorreria em 1973 - um problema sério no primeiro Chevrolet brasileiro. O carro agora freava como se esperava, mas tinha um porém: o freio a disco não gostava de curvas. Hein? Será que o editor do AE enlouqueceu?