google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: autor

O roteiro de teste do Audi A1 (post hoje à tarde) que a fábrica programou incluiu a rodovia municipal Ubaldo Lolli, que liga o km 48 da Rodovia Castello Branco à pequena Pirapora do Bom Jesus. São cerca de 10 quilômetros da mais pura diversão sobre um asfalto típico de Alemanha. Ao chegar à cidadezinha e parar para troca de motorista, defronte de uma padaria, vi a faixa e não resisti, fiz a foto. Ela diz: 

Aviso - Não dê dnheiro a flanelinhas ou cuidadores de carro em geral. Acione a guarda municipal em caso de dúvidas. Fone 4131-1635
Foto: aen.pr.gov.br


Post sobre este assunto foi publicado no AE por volta de 13h30, mas com os problemas do blogger blogspot.com que começaram ontem à tarde e que parecem terminados hoje às 14 horas, ficou o saldo de este post ter sido apagado por completo. Por acaso foi o único que desapareceu. Muito estranho. Inclusive, eu havia enviado o link da página para um amigo, via Skype, ainda está lá, mas ao clicar entra a mensagem de página não encontrada. Experimente em http://autoentusiastas.blogspot.com/2011/05/extra-barreira-branca-as-importacoes-de.html

Voltando, então, ao tema, e já com um pouco mais de informação decorrido um dia, o que aconteceu foi que o governo retirou a licença automática para importação de veículos, mudando a sistemática que vinha sendo adotada até então. Isso vale dizer que entra uma componente nova no processo de importação, sendo que a referida licença pode ser dada em até sessenta dias, que é o prazo máximo definido pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Foto: Google Earth

Os cariocas que me perdoem, mas sou carioca e me sinto à vontade para falar da minha cidade. Há alguem tempo falei aqui sobre algumas alças na cidade de Sào Paulo e redondezas, como os raios de curva são traiçoeiros ao serem decrescentes. Muito bem, essa alça da foto para mim é a recordista da estupidez.

Ela fica num ponto nobre da cidade, a Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos cartões postais do Rio de Janeiro. A alça serve a quem sai de Copacabana pelo Corte do Cantagalo e deseja pegar a Av. Epitácio Pessoa à esquerda em direção a Ipanema e Leblon.
No fim de semana que passou, voltei a guiar o Siena EL que avaliei há aproximadamente um ano atrás, e aproveitei para relembrar das características do carrinho durante o longo percurso que fiz. O carro rodou dentro da média, 12 mil km no período. Me chamou a atenção a solidez da construção, o carro não tinha um único barulhinho sequer, mas concordo que ainda seja cedo para tirar conclusões. Ano que vem pego ele de novo e reavalio.

Assim que comecei a dirigir o carro, me incomodou a assistência exagerada na direção e freios. Você sai de um carro com direção mais pesadinha e estranha, com o freio a mesma coisa, a primeira freada nunca é totalmente suave. Mas logo se acostuma e, tenho certeza que a maioria aprecia, menos os entusiastas, claro.

O motorzinho de 1 litro é honestíssimo, o carro, mesmo com 3 passageiros pesados a bordo e ar ligado, se mexe bem se levarmos a agulha do tacômetro às 4 mil rotações desde a primeira marcha. A falta de força aparece nas subidas, quando a rotação cai para 3 mil rpm, mas basta uma reduzida e vamos que vamos.

Outra coisa que agrada é o silêncio à bordo, o carro é bem isolado de ruídos, mesmo em uma esticada de marcha mais vigorosa o barulho não chega a incomodar. Se deixarmos de lado a verve entusiasta e nos imaginarmos indo trabalhar, guiando a baixas velocidades, escutando uma música suave ou o noticiário, chegaremos a conclusão que o pequeno sedã da Fiat atende muito bem ao que se propõe, e que nessa utilização sossegada do cotidiano, a direção levíssima e a suspensão por demais macia acabam se revertendo em bônus.

No fundo, a grade maioria quer um carro novo por fora a cada 3 anos para justificar a troca e mostrar para o vizinho a novidade, mas preza a confiabilidade e baixa manutenção, e não tá muito aí para 8 ou 16 válvulas, comando variável e outras tecnologias, quer só que ande bem, beba pouco e não quebre. Se o ‘miolo’ é bom, melhor não mexer muito.

A Toyota faz isso muito bem, o Corolla é prova concreta disso, leva muito da geração anterior para o modelo seguinte. A Fiat vem fazendo o dever de casa direitinho, tem um best seller na linha que vende mais agora, com 14 anos de mercado e sem nenhuma grande modificação (mas com muitas pequenas melhorias) do que na época do lançamento, quando era novidade.

Que venha o novo, com a remodelada visual que ele precisa, mas conservando as boas características do atual. Sendo bonito, e parece que será, o sucesso está garantido.