google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: O Estado de S. Paulo/Felipe Vieira/velocidadesul.com


Morte de piloto, ou morte cerebral neste triste caso do Gustavo Sondermann numa prova da Copa Montana neste domingo, sempre choca. Principalmente quem é do meio. Mas me chocou também ver as fotos do carro depois do acidente, pois na minha inocência, fruto da plena vi\vência no automobilismo, eu acreditava que a Copa Montana consistia de uma categoria de picapes Montana, fabricadas pela General Motors do Brasil e preparadas para pista como os carros de turismo. Jamais me passou pela cabeça tratar-se de uma categoria de esporte-protótipos fechados com motor V-8 5,7-litros e tração traseira com uma casca plástica de picape Montana por cima.

Aí fui procurar saber mais do carro no Google e um dos links era chevrolet.com.br. Um site da fábrica! Quer dizer então que a General Motors do Brasil patrocina, empresta seu nome a  uma mentira? O campeonato se chama Copa Chevrolet Montana! Será que estou ficando louco? Ou velho?
Foto: politicojove.arteblog.com.br


Dólar tocando 1,60 reais, inflação ainda contida, 6,5% anual, mas mesmo assim o preço do etanol disparou, como mostra a tabela de preços de um posto, etanol comum a R$ 2,19. Não faz muito tempo andava a R$ 1,40 e a gasolina comum, R$ 2,40. Esses preços eram quase um padrão na região sudeste exceto o Rio de Janeiro. O calculador de escolha de combustível FlexCalc, produto idealizado por mim e pelo André Dantas, tinha R$ 2,10 como limite do preço do etanol. Achamos na época (2008) que era até demais, não precisaria tanto. Pois os próximos a serem produzidos terão de ter a escala de preço do "nosso" combustível modificada. Ridículo.

FlexCalc adquirido por cliente. No final da escala verde, no disco interno, em cima, o preço do etanol, R$ 2,10

Os produtores de etanol estão cometendo ato de extorsão, inequívoco abuso do poder econômico. Os que estão do lado deles alegam valer a imutável lei da oferta e da procura. Se o etanol anda escasso, o preço tem que subir. Só que subir 50 por cento em cerca de seis meses, dentro do atual quadro da economia, para mim tem nome: extorsão.


Durante os anos 60 e 70, uma quantidade incrível de talentos convergiu para uma das empresas mais tradicionais da Europa, a Adam Opel AG. A fábrica de Rüsselsheim, na Alemanha, que tinha sido fundada como fabricante de máquinas de costura em 1862, nunca tinha sido uma empresa notável até ali. Seu maior sucesso foi uma cópia deslavada do Citroën 5CV, o Opel tipo 4/12PS “Laubfrosch” de 1924 (Laubfrosch era uma espécie de rã verde que vivia em árvores), o primeiro carro alemão fabricado em grande série. André Citroën chegou a processar a empresa por causa desta cópia não autorizada, mas sem sucesso. A Opel virou filial da General Motors americana já em 1929, e depois da guerra se limitava a produzir cópias reduzidas e mais lentas de Chevrolets para os alemães.

foto: www.autozine.com.br

Acabei de voltar do Autódromo Internacional Nelson Piquet, Rio de Janeiro, onde foi realizada mais uma etapa da categoria Fórmula Truck. Fui apenas para matar a curiosidade, já que não acompanho as corridas. Mas como era perto de casa, peguei os meus filhos e fui dar uma espiada.

Os caminhões são extensamente modificados, bem mais baixos, curtos, usam pneus lisos e seus motores de 1200 cv garantem bom desempenho mesmo pesando por volta de 4 toneladas. Há limite de velocidade nas corridas, fixado em 160 km/h, pois haja freios para segurar 4 toneladas a 200 km/h várias vezes. Sem contar o risco de uma desgarrada, a 200 km/h fica bem mais difícil de segurar, e se ela ocorrer, o bruto vai varrer tudo pela frente tal qual um tsunami. Não existe nenhum limitador nos caminhões, e sim ‘pardais’ nas pistas. Isso, uma corrida com ‘pardais’.