google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
 Desenho:fordification.com


Uma das dimensões mais importantes do automóvel é a bitola. Entretanto, muitas vezes ela nem informada é nas fichas técnicas. A bitola tem grande influência no comportamento do carro na questão de transferência de peso da roda interna para a externa numa curva. Há poucos dias falei da barra estabilizadora e como ela influencia essa transferência.

Exemplos de fator de estabilidade estática (desenho buzzmotors.com)



Não é novidade que a moda automobilística agora são os carros "ecologicamente corretos". Digo este termo entre aspas mesmo, pois há dúvidas ainda obscuras se realmente, ao se avaliar o contexto todo, desde a geração de energia até o consumo final, se o ambiente é realmente menos agredido. E não é de interesse de muitos que estas sejam esclarecidas por enquanto, mas enfim, isto é outro assunto.

Já estão disponíveis no mercado nacional carros com tecnologia hídrida, como o Mercedes-Benz S400 Hybrid e o Ford Fusion Hybrid, vendidos respectivamente por R$ 440.060,00 e R$ 133.600,00. O S400 fica em uma faixa de valor abaixo dos demais modelos da linha S, enquanto que o Fusion é consideravelmente mais caro que o V-6.

Foto: Minnesota Public Radio


O pé de cana absorve CO2, ninguém discute isso. Todo CO2 expelido pelo automóvel que queima álcool proveio do ar que o pé de cana antes absorveu.

Quando dizem que, por essa razão, o álcool é mais "verde" que a gasolina, só dá pra rir, pois o "vendedor de álcool" está supondo que na área em que a cana foi plantada não haveria nenhuma outra planta para exercer essa função de absorver o CO2. Teria, sim. Teria mato, capim, soja, milho, beldroega, maconha etc – todos eles também são absorvedores de CO2. Portanto, papo furado, corta essa, pra cima de mim não.

Um pé de cana é formado basicamente por carbono e minerais. Descontando-se a água, ele tem em torno de 95% de seu peso seco em carbono e 5% em minerais. O carbono veio do ar e os minerais vieram do solo, incluindo aí os adubos químicos usados no plantio.




Me desculpem pelo tema mórbido, mas nada pode explicar melhor esta semana do que o título acima. Graças a Deus que ela está acabando, e como tenho para mim como uma saudável crença particular de que toda onda de coisas ruins é seguida por outra de boas, tenho fé que as coisas vão melhorar daqui para frente.

Mas o fato é que, logo na segunda recebi a notícia da morte do famoso escriba automobilístico americano David E. Davis Jr (acima), de complicações decorrentes de um câncer na bexiga. Eu passei minha adolescência lendo a revista que Davis editava na época, a Car and Driver americana, que começava sempre com uma coluna dele, e digo que fiquei chateado, quase que como com a morte de um amigo. O que não sabia é que logo em seguida, perderia também um amigo de verdade.