google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Quando escrevi sobre o AMC Eagle algum tempo atrás, acho que falei pouco sobre a origem do carro. Resolvi então hoje remediar este erro.

A hora não podia ser mais oportuna, porque aproveito também para explicar a origem de um dos vilões do novo filme da Pixar Carros 2, Grem, que vocês podem ver na foto que abre o post. Grem é um velho AMC Gremlin X dos anos 70, revoltado por ser desprezado por todos. Nos EUA, é fácil entender a piada, mas aqui, acho oportuno explicar.

Foto: Autor

Na recente viagem à Alemanha e visita a Wolfsburg, fui mais uma vez ao Museu Volkswagen, onde sempre há o que se  ver, não importa quantas vezes se vá. Pelo menos sob a ótica antoentusiasta.

A entrada do Museu VW. A temperartura estava - 2 °C

Fotos: Divulgação JAC Motors Brasil



Há um ano e meio o empresário Sérgio Habib, ex-presidente da Citroën do Brasil, decidiu importar algum modelo em altos volumes. Depois de pesquisar, escolheu a marca chinesa JAC, produzida pela Jianghuai Automobile Co. de Hafei, mais conhecida como JAC Motors, “por ser uma indústria moderna e altamente capacitada", disse na apresentação à imprensa nesta sexta-feira.

A JAC Motors não é das maiores fabricantes chinesas, é apenas oitava na classificação, com capacidade para 500 mil veículos por ano. Foi fundada em 1964, é estatal e só recentemente, em 2007, passou a fabricar automóveis. Até então, apenas caminhões. A capacidade de produção é 500 mil unidades por ano e a exportação ainda é pequena, 20 mil unidades em 2010.

Um amigão nosso, autoentusiasta de carteirinha, está morando na Europa, e com frequência nos manda relatos de como é a vida por lá. No que diz respeito a automóveis, duas coisas se destacam: Praticamente não há modelos de gerações anteriores convivendo com modelos mais novos, e o pacote básico de equipamentos é bem mais generoso do que aqui.

No caso da atualização dos automóveis, julgo que o maior poder aquisitivo da população, os preços menos carregados de impostos e um consumidor mais maduro, não permitem que um modelo defasado sobreviva. A diferença de valores nunca será grande a ponto do mais antigo parecer uma pechincha, e o consumidor optará sempre pelo modelo mais moderno, inviabilizando a produção do antigo.