google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
fotos: Arnaldo Keller e divulgação Renault


O Renault e uma Tom Parrish

Fora o empolgante motor de quatro cilindros, 1,6-litro, de 16 válvulas, não há nada que o diferencie esportivamente no quesito dinâmico do Sandero normal, 1,6-litro de 8 válvulas. A suspensão é exatamente a mesma – molas, amortecedores, altura, etc.

Vale lembrar também que esse motor 16V já equipou o Sandero normal pouco tempo atrás.

Em termos práticos, hoje, se você quiser um Sandero com esse bom motor de 4 válvulas por cilindro, elástico e que sobe de giro com animação, então você tem que comprar o GT Line. Preço sugerido: R$ 42.590,00.
O senso comum, especialmente nas áreas de engenharia, diz que o melhor nem sempre é o mais bonito. Particularmente eu concordo. Um carro de corrida, por exemplo, tem que ser rápido e ponto final, por isso os F-1 e demais carros das categorias de ponta como a Le Mans Series, os carros são cada vez "menos carros" e mais máquinas de uso exclusivo para velocidade.

No passado, os carros eram muito mais vistosos e bonitos, é inegável, assim como eram duvidosas suas concepções aerodinâmicas. Em 1975, um francês que pilotava um BMW em provas de endurance achou que podia colocar, literalmente, um pouco mais de cor nas pistas. Hervé Poulain teve seu 3.0 CLS pintado pelo artista e amigo Alexander Calder e correu com o carro nas 24 Horas de Le Mans daquele mesmo ano, mas não terminou a prova. É a foto do carro que abre este post.

Andei dando uma olhada nos CDs lançados há anos atrás com todos os testes da revista 4 rodas digitalizados, da primeira edição em 1960 até o final de 2003, e achei um teste interessante, com a linha de motos CB da Honda, em setembro de 1969, portanto anterior a este que vos escreve vir ao mundo.

Ao contrário dos carros, que ao longo dos anos viram a potência específica aumentar bastante, as motos testadas já desenvolviam potência similar (e até maior) do que as motos de hoje em dia. A diferença é que toda a linha CB usava motores bicilíndricos, mesmo a 125, e hoje predominam os monocilíndricos.

Foto: goodyear.com.mx

Faz um bom tempo que tento convencer os fabricantes de pneus a relançar o pneu radial medida 155SR15 ou, como se especifica hoje, 155/80R15. Que carros usavam-no? Todos os Volkswagen sedã de aro 15 e todos os DKW-Vemag. Mas eles não saíam assim de fábrica, vinham com pneus diagonais 5,60-15 que muitos compradores mandavam trocar pela medida acima, só que de marca Pirelli modelo CF67, antes de sair com o carro zero-quilômetro da concessionária.

Isso a partir de 1962/1963, quando os pneus radiais começaram a aparecer mais no mercado de reposição. Até então só o FNM 2000 JK, o Alfa Romeo 2000 berlina (sedã em italiano) brasileiro, tinha pneus radiais de fábrica.