google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Ilistração: ruralwillys.tripod.com


Há algumas coisas para as quais eu gostaria de ter explicação. Determinadas palavras, por exemplo. Tenho visto por aqui alguns textos automobilísticos nos quais, em vez de escrever motor, o autor escreve bloco, como se fossem sinônimos. A expressão bloco do motor já diz que não são. Bloco é a maior peça do desenho acima. Não é motor, mas parte dele.

Mas ontem me encaminharam um link de notícia sobre o Porsche GT3 que tem câmbio de dupla embreagem PDK, mas que pode ser comprado também com caixa manual de seis marchas, ou seja, o tradicionalismo fala alto na Porsche - ao contrário da Ferrari, que além de não ter mais câmbio manual nos modelos mais recentes, como o 458 Italia, ainda acabou com a alavanca seletora.

Oggi CSS, apenas 300 unidades produzidas para homologar o motor 1.415 cm³ para o Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos, em 1984. A Fiat era o único dos quatro fabricantes que não possuía um motor 1,6-litro, o 1,3-litro era o maior motor que equipava a linha 147 (Spazio, Oggi, Panorama).

Para não ficar em grande desvantagem, desenvolveu um novo virabrequim, com curso de 78 mm (contra 71,5 mm do 1300), levando o motor a 1.415 cm³, que com a adição de um carburador maior, cabeçote com válvulas maiores e nova árvore de comando de válvulas, desenvolvia 78 cv líquidos, contra 59 cv do 1300 a gasolina, um ganho bem razoável.



Não é à toa que os japoneses inventaram o esporte-espetáculo chamado de Drifting. Uma olhadela na quantidade de carros com tração traseira e turbocompressores oferecida ao povo de lá desde os anos 80 explica muita coisa.
Foto: carshavelifes.com

O Citroën 2CV foi produzido de 1948 a 1990 e chegou a 3,8 milhões de unidades. Pode-se afirmar sem medo de errar que nunca existiu nada parecido com ele. Foi projetado antes da Segunda Guerra Mundial, mas o conflito ocasionou o atraso no seu lançamento, tanto quanto o Volkswagen sedã e o DKW com motor de três cilindros. Seria preciso um livro para descrever todos os seus pormenores e soluções brilhantes, mas quero falar de um especialmente: a suspensão.

Grupo motopropulsor  e suspensão (raio-x tamegoesworld.com)


O desenho acima mostra o grupo motorpropulsor completo mais freio e suspensão dianteira. Aliás, note os tambores de freio internos, junto ao transeixo e não nas rodas. Outra característica notável era o freio de estacionamento agir sobre as rodas dianteiras, e não nas traseiras, como é habitual. Com isso, numa eventual falha hidráulica do freio de serviço, o motorista dispunha de um freio de emergência agindo nas rodas que realmente interessam ser freadas. O arranjo prosseguiu no DS, BX, XM e Xantia.