google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: Autor
Este post poderia ter vários títulos e depois de lê-lo o leitor pode adotar o que achar mais pertinente:

- O céu está logo ali
- Autobahn na América do Sul
- Não somos criminosos
- Meu deus, como somos atrasados!
- ¡Macaquitos sí!
- Eles não nos roubam
- País de autoentusiasta
- Eu não serei você amanhã

Bastou um fim de semana em Buenos Aires para voltar à pátria amada deprimido. Isso sempre acontece após andanças pelo Primeiro Mundo, mas para mim foi a primeira vez após estar na Argentina.

Começa pelo aeroporto de Guarulhos, velho, feio, imigração em que um agente grita "Próximo" e só há três deles para liberar a entrada de brasileiros no próprio país. Qualquer aviãozinho hoje carrega 150 passageiros, portanto é fácil imaginar o tamanho das filas e, principalmente, a baixa velocidade com que se movem. Desrespeito absoluto.



Recentemente o Bob Sharp testou a perua Renault Mégane Grand Tour e para ela só teve elogios. A dele tinha motor 2,0-litros e câmbio manual de 6 marchas. A avaliação que o Bob fez, a meu ver, como sempre, foi completa e fiel. Nada lhe escapou, portanto seria redundância escrever sobre o que já foi perfeitamente descrito.

Vale dizer que ano passado guiei uma Grand Tour em Interlagos durante o evento "Quatro Rodas Experience", uma igualzinha a essa que o Bob testou, e me encantei com seu comportamento na pista. Tanto foi que eu, burro, até fiquei a fim de dar caça a um Ferrari F-360.

Agora, acabo de passar uma semana com outra Grand Tour, também com motor de 2,0 litros, só que com câmbio automático, então cabe falar um pouco a respeito.

Ele é um dos pilotos mais simpáticos da F-1 atual, sempre bem humorado, com cara de muitos amigos e ainda campeão mundial. Sempre achei ele um bom piloto, mesmo nos tempos difíceis de Renault e BAR.

O automóvel moderno é uma máquina incrivelmente desenvolvida. Tão desenvolvida que hoje em dia, cada vez mais, os críticos recorrem ao subjetivo para avaliar. E pior que isso: muita gente recorre ao cinismo e ao preconceito para falar mal de um e bem de outro.

Eu mesmo sou culpado deste nefasto comportamento, e cometi uma gafe recentemente. Quando falei que não havia nada de memorável num Classic, não imaginei o que me esperava. Um tio meu, muito querido e ex-piloto amador, apareceu de supetão em casa com um reluzente Classic novinho que acabara de comprar, e me mandou dirigi-lo. Queria provar-me que tinha esquecido de algo obviamente memorável no carrinho: o motor.