Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo
Na última segunda-feira fui a uma reunião em São Paulo, no bairro de Pinheiros. Um percurso de aproximadamente 30 km, saindo de São Bernardo do Campo, começando na Via Anchieta e passando pelo corredor Tancredo Neves/Bandeirantes até chegar à Av. das Nações Unidas.Como estou "na boca" do Rodoanel, optei por utilizar esta via, mesmo sabendo que rodaria mais que o dobro da distância (aproximadamente 70 km). Tomei esta decisão também por ainda não estar familiarizado com o percurso e seus acessos para São Paulo (através das rodovias Régis Bittencourt e Raposo Tavares). Quanto mais cedo eu pegar as "manhas" do caminho, melhor.
Quase no limite de município entre São Bernardo do Campo e São Paulo um policial rodoviário me deu a ordem de parada, na primeira ponte do trajeto. Até aí nada demais, uma simples averiguação de rotina. O que me surpreendeu foi o que veio em seguida.
Enquanto o policial consultava dados pessoais e dados do veículo no COPOM, uma mulher com jaleco da Dersa e prancheta na mão veio me entrevistar, perguntando qual era meu endereço de origem e para onde eu estava indo. Respondidas as perguntas, questionou se eu pagaria R$ 6,50 (seis reais e cinquenta centavos) para utilizar o mesmo trecho a partir de 2011.
Respondi dizendo que considerava o preço abusivo, já que no trecho Oeste paga-se singelos R$ 1,30 para rodar cerca de 32 km. Pela matemática mais simples (mesmo sabendo que nada é tão simples), o trecho sul
não deveria custar mais que o dobro disso, já que não chega a ter o dobro do percurso (61 km).
Liberado pelo policial rodoviário, continuei minha viagem até Embu, quando outro policial rodoviário deu ordem de parada. Vi outra pessoa de jaleco com prancheta na mão e disse que já havia respondido a pesquisa. O policial riu (isso mesmo, riu) e me liberou de outra averiguação.
Era mesmo só o que faltava: parar o motorista para responder pesquisa. Mas fica a dúvida: quanto custará o pedágio do trecho sul?
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