google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Começou a temporada 2010 da PickUp Racing da Stock-Car, agora chamada Copa Chevrolet Montana, e junto com ela, uma nova parceria para nós do AUTOentusiastas.
Os carros são basicamente os mesmos do ano passado, uma vez que uniram a antiga Stock Light (Copa Vicar) com a PickUp Racing, que são um chassi tubular de aço, carroceria de fibra tipo silhouette da Montana, motor Chevy SBC 350 pol³ e câmbio sequencial Saenz (5 marchas) dos antigos Light-Vicar. Como sabemos, de "stock" estes carros não têm nada, assim como a Nascar (National Association for Stock Car Auto Racing) americana, que usa o nome apenas por tradição.
Com o patrocínio da General Motors, a carroceria da Montana foi a escolhida para substituir a S10 do ano passado e, devo dizer, ficou bem simpática.
Neste ano, o AUTOentusiastas vai acompanhar de perto um dos pilotos da categoria, o vice-campeão do ano passado, Thiago Riberi, representante paulista pela equipe J Star Racing. Ao longo da temporada, teremos a oportunidade de mostrar diversos pontos interessantes da categoria, desde análise técnica do carro até como é a rotina da equipe em um fim de semana de corrida.
A primeira etapa, realizada em Curitiba no dia 11, começou com um grid cheio. No total, 34 carros largaram, e Júlio Campos (atual campeão) venceu a prova. Nelsinho Piquet, convidado da organização da prova, correu e terminou em segundo.
Desde os treinos, Thiago Riberi teve problemas mecânicos no carro, o que o fez largar no final do grid. Na corrida, mais dificuldades e após um acidente, foi forçado a abandonar quando estava na 16ª posição.
Calendário 2010
11 de abril - Curitiba
02 de maio - Porto Alegre (Velopark)
23 de maio - Rio de Janeiro
06 de junho - Ribeirão Preto (circuito de rua)
05 de setembro - São Paulo
19 de setembro - Campo Grande
24 de outubro - Santa Cruz do Sul
21 de novembro - Brasília
05 de dezembro - Curitiba
A Copa Montana tem transmissão ao vivo pela Rede TV!, Speed Channel e cobertura também pelo site RaceTV.
MB
Ontem à tarde, trafegando pelo bairro Paraíso, em Santo André, SP, me deparei com quatro carcaças largadas na rua, provavelmente próximas de uma oficina mecânica ou alguma coisa do gênero.
Acompanhado de um não entusiasta, perguntei a ele o que ele achava daqueles escombros que (provavelmente) estiveram rodando por aí. A resposta foi a esperada: "Levaria para casa os dois Mavericks, mas não gosto de Corcel, ainda mais nessas cores..."
Mal sabia o não entusiasta que ao lado dos dois carros compactos americanos estava o primeiro projeto de um carro 100% nacional: o IBAP Democrata.

Empreendimento de Nélson Fernandes, a IBAP (Indústria Brasileira de Automóveis Presidente) foi instalada em São Bernardo do Campo em meados dos anos 1960, entre a Via Anchieta e a Estrada Velha de Santos. É difícil acreditar que onde hoje só há mato existiu um dia uma fábrica de aproximadamente 300.000 m² de área construída.
Vi o Democrata ao vivo (e inteiro) há cerca de 8 anos, quando fui a uma exposição de veículos antigos em São Bernardo do Campo, cidade que se diz a "capital do automóvel", mas que pouco faz de concreto para merecer tal título. O carro provavelmente pertencia aos irmãos Finardi, proprietários da tradicional oficina homônima da cidade.
Poucos anos depois visitei os Finardi e vi um monte de carcaças de Democratas empilhadas nos fundos da oficina. Perguntei ao José Carlos Finardi o que ele faria com aquilo e ele disse com aquele riso bonachão característico: "Sei lá o que vou fazer com elas. Por enquanto vão ficar aí".
 Talvez alguns desses Democratas tenham ido parar em Santo André, outros tenham ido parar sabe-se lá onde. O engraçado foi encontrar essas carcaças uma semana depois do assunto ter sido amplamente discutido pelo grupo.
Muito se falou da Tucker, IBAP e Gurgel, da pressão que os grandes fabricantes supostamente fizeram para liquidar com estas iniciativas etc. Mas infelizmente pouco ou nada poderemos falar sobre o Democrata, o produto final.
Até onde sei, pouquíssimos tiveram a oportunidade de guiar o automóvel. José Luiz Vieira e Roberto Nasser estariam entre esses felizardos e parece que, para a época, estavam diante de um bom produto, de desempenho notável e comportamento dinâmico agradável.
FB

Foto: 500blog.blogspot.com
O post de ontem do MB sobre a vitória do Audi TDI R15 Plus diesel em Paul Ricard me pôs a pensar -- mais uma vez -- sobre uma questão que incomoda muita gente e, claro, a mim também: o brasileiro não poder ter carro a diesel. Tudo porque o governo não deixa. A alegação é que diesel é para transporte de passageiros e carga e fim de conversa. Que seu preço é bem menor que o da gasolina por isso mesmo.
Tenho dito que o Brasil, por definição, "é uma ilha cercada de diesel por todos os lados" -- bem, não a leste, onde há um oceano, mas o resto é tudo. Em todos os outros países pode-se ter carro a diesel à vontade.
O presidente da Delphi, Gábor Deák, disse num simpósio algo que nunca esqueci. A Declaração Universal dos Direitos do Homem, da ONU, da qual o Brasil é signatário, diz em seu art. 27 inciso I: "Todo homem tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e participar do progresso cientíico e de fruir de seus benefícios". Portanto, uma flagrande desobediência do Brasil a um princípio básico expresso num documento que assinou: o brasileiro não poder ter carro a diesel. Como um Fiat Cinquecento com o motor  1,3 de 90 cv da foto.  Consumo? 20 km/l na cidade e 30,3 km/l na estrada. Não pode fruir desse progresso, nem dos seus benefícios. Mas fruir do progresso do etanol, pode...
A coisa começou em 1976, quando o então Conselho Nacional do Petróleo, diante de crise do petróleo iniciada três anos antes, determinou a proibição por motivo do perfil de consumo do Brasil ser acentuado em diesel e ser preciso conter sua importação, pois o preço do petróleo quadruplicara em três meses e importávamos 80% do que consumíamos. Assim, diesel só em veículos com carga útil de 1.000 kg para cima ou então de tração 4x4 mais reduzida.
Só que a crise foi embora, veio a segunda em 1979, que se foi também, mas a proibição persistiu. Não por lei, mas por uma Portaria, a de n° 23/94, baixada por um órgão que não existe mais, o Departamento Nacional de Combustíveis, sucedido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mas a portaria valendo...
Há os que alegam que o motor Diesel é sujo no sentido de poluir, que faz muita fumaça: tolice, é coisa do passado. Para isso existem os limites de emissões, aqui e em todo o mundo.
O governo dos EUA estabeleceu recentemente consumo médio de fabricante 16,6 km/l até o ano 2016 (hoje é de 11,7 km/l) e já se espera aumento da frota a diesel, apontada com uma das saídas para se chegar àquele consumo. Mas no Brasil não pode...
BS 



O circuito de Paul Ricard foi o palco da primeira vitória, logo na sua estreia diga-se de passagem, do novo Audi TDi R15 Plus, carro que compete na categoria LMP1 da Le Mans Series.

O R15 atualizado sofreu modificações principalmente na parte aerodinâmica, com um novo bico que lembra uma arraia, e novos detalhes pouco visíveis mas muito importantes no assoalho e no fluxo de ar pelas passagens internas da carroceria.


Um único carro foi inscrito, pilotado por Allan McNish e "Dindo" Capello, e venceu com cinco voltas de vantagem sobre o Lola-Aston Martin 009.


O principal rival do R15 esperava-se ser o Peugeot 908 particular da equipe Oreca (nenhum carro foi inscrito pela equipe oficial da Peugeot), mas teve problemas nos macacos pneumáticos e perderam quase vinte minutos nos boxes.

Pela GT2, o Porsche 911 da equipe Felbermayr Proton venceu com certa folga.


Novamente parece que a briga na LMP1 vai ser boa entre Audi e Peugeot com os carros movidos a diesel, e o Lola-Aston Martin vem chegando junto na disputa. Quem será que leva a taça de Le Mans esse ano?