Em 20 de março passado eu, BS, MAO, JJ e JLV tivemos a grande felicidade de visitar a coleção do Og. O convite e a organização do grupo veio do JLV.
Que Og? - alguém me perguntou.
Tem outro? - respondi.
Og Pozzoli!
Bom, como dá pra perceber, o Og é uma figura carimbada no meio dos automóveis antigos. Na verdade ele é um dos pioneiros em colecionar carros antigos no país e um dos fundadores dos primeiros clubes de antigos, em 1968. Por isso, no meio, ele é chamado de patriarca do antigomobilismo.
Eu ainda não o conhecia pessoalmente. Tive a grata surpresa de encontrar uma pessoa simples, acessível e prestativa. Ele mesmo nos recebeu no portão de sua propriedade e nos guiou por toda a coleção de mais de 170 carros.
É claro que eu me autoincumbi de fazer as fotos. MAO e JJ guardaram sua câmeras rapidinho! E qual o problema disso? O Og contou a história, curiosidades e passagens importantes dos principais carros. Enquanto ele contava isso, o BS e o JLV ainda acresentavam mais alguns detalhes. O JJ e o MAO só absorvendo tudo como duas esponjas sorridentes. E eu tentando fazer milagre para fotografar praticamente no escuro em alguns ambientes e achar ângulos minimamente interessantes no aperto geral entre os carros. Os carros estão divididos em vários salões. Resultado disso: um post visual. O que de fato não é tão ruim para um feriado.
Fiz uma seleção das melhores fotos dos carros que mais gostei.
Pelo que eu pude ver acho que o carro mais novo da coleção é um Cadillac azul 1959 e o mais antigo um Hupmobile 1925. Talvez exista algum Ford T mais antigo, mas não registrei.
No post do JJ sobre a Motor 3 está a capa da edição número 1 com um Chrysler Imperial 1928, da coleção do Og.
De longe escutei o Og dizer que a Graham Paige foi comprada pela Mitsubishi dando origem aos primeiros carros da marca japonesa.
O Mestre Mahar, vendo as fotos, de todos os carros da coleção disse que levaria pra casa o Buick Sedanette 1941 dourado e preto, "um sonho de veículo" segundo ele. Os 160 hp são produzidos por um motor oito em linha de dois carburadores, em que o de trás só funciona com o pé no fundo. Imaginem a mistura do pobrezinho do cilindro oito normalmente...claro que isso nunca deu certo, mas é Harley Earl em seu melhor momento.
Um dos que mais gostei foi um Lincoln Continental 1938. Sua frente/grade é simplesmente espetacular e muito diferente do que existia na época.
Havia poucos europeus, mas o Mercedes 1939 se destacava no meio do salão entre tantos americanos.
Na próxima vez tenho que agendar duas visitas. Uma de reconhecimento, ou enriquecimento, e a outra só para as fotos.
PK



















