google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto estadao.com.br
Acabou de dar no "Jornal Hoje", da TV Globo, duas matérias sobre assuntos de trânsito. Um, acidente com vítima, passageiro foi atirado para fora do carro que capotara, com imagem de uma câmera de segurança.  Os âncoras Evaristo Costa e Sandra Annenberg só falaram no motorista bêbado, sem se darem conta de que o infeliz só morreu por estar solto dentro do carro.
O bêbado nesse caso significava alcoolemia, medida pelo etilômetro, de 0,7 ml por litro de ar expelido. Sabem o que isso significa? Que pelo Código de Trânsito Brasileiro, antes dessa idiota "lei seca", o sujeito estava com 133,3% mais de álcool na bufunfa que o limite de 0,3 ml/L.
Em outra reportagem na sequência, um cara no Paraná ziguezagueva adoidado na pista e, parado pela polícia, estava com 1 ml/L, ou seja, 233,3% mais que os 0,3 ml/L do Código.
Como eu venho dizendo, a lei apenas coincidiu com o início de uma fiscalização jamais exercida. Bastaria que existisse desde 22 de janeiro de 1998, dia em que o novo código entrou em vigor, e possivelmente dezenas de milhares de vidas teriam sido salvas.
E, de novo: até 0,3 ml/L de ar alveolar todos podem dirigir com segurança. Na Alemanha, onde se pode andar a 300 km/h numa Autobahn, o limite é marginalmente inferior, 0,25 ml/L. Nos Estados Unidos e Canadá o limite é ainda mais alto, 0,4 ml/L.
Quem diz que a lei seca salvou vidas não sabe o que está dizendo. Portanto, é burro.
BS

(Atualizado em 8/2/10 às 16h50)


Este é o slogan do preparador em questão e, realmente, eles têm razão. Foi-se o tempo em que carro preparado era duro, desconfortável e impraticável para uso em vias públicas por não ter motor liso, geralmente com marcha-lenta muito ruim e inconstante.
Com o advento de uma coisinha chamada injeção eletrônica e precisão de componentes mecânicos, além de muito capricho, é possível rodar com carros realmente preparados. E por preparados não digo 250 cv ou até, não muito tempo atrás, assustadores 450 cv.
A preparadora americana Nelson Racing Engines vende motores completos e faz projetos especiais de carros com muitos, mas muitos cavalos de potência. O mais impressionante é como podem ser dirigidos tranquilamente por vias públicas, sem dores de cabeça.
E estamos falando de mais de 1.000 cv à disposição do pé direito. A especialidade da Nelson Racing são motores V-8 superalimentados, especialmente os dotados de dois turbocompressores.

Ótimos exemplos de carros muito bem-feitos e realmente potentes são um Camaro branco com 1.750 hp (1.774 cv) de rua, utilizando um motor 427-pol³ biturbo; um Pontiac 1963 de 2.000 hp (2.028 cv) com motor de 522 pol³ também biturbo; e outro Camaro (1969) também com 2.000 hp biturbo.

Os carros rodam tranquilamente, sem problemas de marcha-lenta ou motor irregular. Muito disso é consequência da proposta dos motores de grande cilindrada com turbocompressores, em que o comando bravo e as grandes turbinas não afetam muito o comportamento em baixas rotações, por conta do elevado torque natural do motor. Isso, aliado ao câmbio automático com conversor de torque, faz dos carros da Nelson Racing ótimos carros preparados para uso urbano.

A faixa de preço para a compra de um motor deste tipo varia de US$ 25.000,00 a US$ 60.000,00, dependendo do modelo, com opções de motores Ford, Chevy e Chrysler, aspirados carburados, aspirados injetados, turbocomprimidos e comprimidos.



Saiba mais:
Quatro dos AUTOentusiastas andaram no novo Fiat 500. O post ficou muito longo, mas traz abordagens diferentes sobre um mesmo carro com conclusões muito parecidas. E fotos do PK.

O Bob Sharp fez uma análise mais completa e aprovou o 500. O Carlos Zilveti sorriu e despertou vários sorrisos por onde passava. O Paulo Keller fez um novo amigo. E o Felipe Bitu encontrou na emoção a razão para ter um 500.

Brinquedinho!


BRINQUEDO DE GENTE GRANDE QUE SERVE PARA TUDO
Bob Sharp

O VW New Beetle é interessante, mas falta-lhe alguma coisa, fora o fato da estranha e abissal distância entre cabeça dos ocupantes dos bancos dianteiros e para-brisa e quem vai atrás ficar com a cabeça a descoberto do sol. O Mini de longe lembra o original de 1959, mas ficou meio rebuscado, em minha opinião. Exageraram na dose, embora tenha o mérito de ter mantido o motor dianteiro, como o primeiro.

Já o Fiat 500 foi tiro na mosca, cumpriu a missão. Manteve todo o jeito da nuova 500 de 1957. Era nuova porque houve o primeiro 500, de 1936, que voltou a ser fabricado após a Segunda Guerra Mundial, ficando em produção até 1955. Este tinha motor dianteiro, de modo que pelo menos nisso o atual 500 não ficou tão distante do original quanto o New Beetle. A boca de entrada de ar é pequena e revela bom estudo da refrigeração.

A nuova 500 dos anos 50 tinha motor traseiro bicilíndrico refrigerado a ar de 479 cm³ e 13 cv, mas acabou recebendo mais tarde um 4-em-linha de 594 cm³ e 23 cv. Foi produzido até 1975.

O mestre Mahar acabou de nos enviar algumas fotos da reunião do Veteran Car Club de Alphaville e essa foto do Cutlass azul me fez recordar uma dúvida nunca esclarecida: os Opalas utililizavam a mesma roda de aço estampado dos Oldsmobiles?

Com a palavra os especialistas!

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