google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Este é o slogan do preparador em questão e, realmente, eles têm razão. Foi-se o tempo em que carro preparado era duro, desconfortável e impraticável para uso em vias públicas por não ter motor liso, geralmente com marcha-lenta muito ruim e inconstante.
Com o advento de uma coisinha chamada injeção eletrônica e precisão de componentes mecânicos, além de muito capricho, é possível rodar com carros realmente preparados. E por preparados não digo 250 cv ou até, não muito tempo atrás, assustadores 450 cv.
A preparadora americana Nelson Racing Engines vende motores completos e faz projetos especiais de carros com muitos, mas muitos cavalos de potência. O mais impressionante é como podem ser dirigidos tranquilamente por vias públicas, sem dores de cabeça.
E estamos falando de mais de 1.000 cv à disposição do pé direito. A especialidade da Nelson Racing são motores V-8 superalimentados, especialmente os dotados de dois turbocompressores.

Ótimos exemplos de carros muito bem-feitos e realmente potentes são um Camaro branco com 1.750 hp (1.774 cv) de rua, utilizando um motor 427-pol³ biturbo; um Pontiac 1963 de 2.000 hp (2.028 cv) com motor de 522 pol³ também biturbo; e outro Camaro (1969) também com 2.000 hp biturbo.

Os carros rodam tranquilamente, sem problemas de marcha-lenta ou motor irregular. Muito disso é consequência da proposta dos motores de grande cilindrada com turbocompressores, em que o comando bravo e as grandes turbinas não afetam muito o comportamento em baixas rotações, por conta do elevado torque natural do motor. Isso, aliado ao câmbio automático com conversor de torque, faz dos carros da Nelson Racing ótimos carros preparados para uso urbano.

A faixa de preço para a compra de um motor deste tipo varia de US$ 25.000,00 a US$ 60.000,00, dependendo do modelo, com opções de motores Ford, Chevy e Chrysler, aspirados carburados, aspirados injetados, turbocomprimidos e comprimidos.



Saiba mais:
Quatro dos AUTOentusiastas andaram no novo Fiat 500. O post ficou muito longo, mas traz abordagens diferentes sobre um mesmo carro com conclusões muito parecidas. E fotos do PK.

O Bob Sharp fez uma análise mais completa e aprovou o 500. O Carlos Zilveti sorriu e despertou vários sorrisos por onde passava. O Paulo Keller fez um novo amigo. E o Felipe Bitu encontrou na emoção a razão para ter um 500.

Brinquedinho!


BRINQUEDO DE GENTE GRANDE QUE SERVE PARA TUDO
Bob Sharp

O VW New Beetle é interessante, mas falta-lhe alguma coisa, fora o fato da estranha e abissal distância entre cabeça dos ocupantes dos bancos dianteiros e para-brisa e quem vai atrás ficar com a cabeça a descoberto do sol. O Mini de longe lembra o original de 1959, mas ficou meio rebuscado, em minha opinião. Exageraram na dose, embora tenha o mérito de ter mantido o motor dianteiro, como o primeiro.

Já o Fiat 500 foi tiro na mosca, cumpriu a missão. Manteve todo o jeito da nuova 500 de 1957. Era nuova porque houve o primeiro 500, de 1936, que voltou a ser fabricado após a Segunda Guerra Mundial, ficando em produção até 1955. Este tinha motor dianteiro, de modo que pelo menos nisso o atual 500 não ficou tão distante do original quanto o New Beetle. A boca de entrada de ar é pequena e revela bom estudo da refrigeração.

A nuova 500 dos anos 50 tinha motor traseiro bicilíndrico refrigerado a ar de 479 cm³ e 13 cv, mas acabou recebendo mais tarde um 4-em-linha de 594 cm³ e 23 cv. Foi produzido até 1975.

O mestre Mahar acabou de nos enviar algumas fotos da reunião do Veteran Car Club de Alphaville e essa foto do Cutlass azul me fez recordar uma dúvida nunca esclarecida: os Opalas utililizavam a mesma roda de aço estampado dos Oldsmobiles?

Com a palavra os especialistas!

FB




Carro básico, para minha felicidade e entendimento, é algo como esse Biscayne, um Chevrolet destinado a frotistas, mas que era vendido normalmente nas concessionárias da América do Norte.
Foi produzido de 1958 a 1972. Apenas no primeiro ano era um modelo com bastante itens de conforto e enfeites no acabamento, muito próximo ao Impala e Bel Air, com os quais dividia quase tudo, de painéis de carroceria a chassis e trens de força.
A partir do ano seguinte o erro de posicionamento de mercado foi corrigido, e a divisão Chevrolet o fez o carro grande de entrada, e assim foi até a descontinuação.
Um bom e claro exemplo do que se chama badge engineering, ou engenharia de emblema, quando se cria um novo modelo com base em um carro já pronto, pois era até facilmente confundido com o Impala, para pessoas menos atentas e conhecedoras.
Esse que fotografei no já comentado (aqui e aqui) encontro semanal de Old Town, é um modelo 1965 com motor de 396 polegadas cúbicas de cilindrada (6,5 litros), absolutamente perfeito, e com pneus maiores que os originais, o que dá uma bela ajuda no visual do conjunto todo.
As rodas de aço estampado pintadas na cor da carroceria, com calotas centrais, conhecida como pratinho de cachorro (dog dish) são um show à parte para quem gosta de muscle cars, os carros de alta potência, musculosos.
JJ