

O M6oo é claramente inspirado pelo Ferrari F40 (o meu preferido da marca italiana), não em aparência, mas em conceito de projeto, nas palavras de Peter Boutwood, o presidente da empresa. Nada de excessos ou acabamentos de luxo e concessões às modas. A Noble fez um carro bem montado, apesar de bastante simples, para sensações extremas.

Existe sim um controle de tração, direção hidráulica e vidros elétricos, por exemplo, mas não há borboletas atrás do volante, como em quase todo superesportivo que quer vender a aparência de piloto para qualquer um que puder pagar, nem ABS e airbags, só para citar dois itens que são quase universais em carros modernos, e que serão obrigatórios até no Brasil, em 2012.
O novo filhote do mundo dos supercarros é empurrado brutalmente a frente de forma incomparável, segundo a revista inglesa Autocar. Mesmo comparado ao Bugatti Veyron, a experiência é amedrontadora, nas palavras de Steve Sutcliffe, um testador com anos de experiência dirigindo os carros mais extremos que existem, e um ex-recordista da prova 0-100-0, um teste comparativo que a revista faz todos os anos, submetendo os carros desde a imobilidade às 100 milhas por hora, e de volta a imobilidade. Sutcliffe alcançou, em 2004, o tempo de 10,73 segundos com um Caterham R500 Evolution. No mesmo dia, um Ferrari Enzo fez a mesma coisa em 10,98 segundos.
O novo filhote do mundo dos supercarros é empurrado brutalmente a frente de forma incomparável, segundo a revista inglesa Autocar. Mesmo comparado ao Bugatti Veyron, a experiência é amedrontadora, nas palavras de Steve Sutcliffe, um testador com anos de experiência dirigindo os carros mais extremos que existem, e um ex-recordista da prova 0-100-0, um teste comparativo que a revista faz todos os anos, submetendo os carros desde a imobilidade às 100 milhas por hora, e de volta a imobilidade. Sutcliffe alcançou, em 2004, o tempo de 10,73 segundos com um Caterham R500 Evolution. No mesmo dia, um Ferrari Enzo fez a mesma coisa em 10,98 segundos.
O M600 tem motor V-8 de 4.414 cm³ com dois turbos, e controle de sobrepressão por botão no console. Com 0,6 bar acima da pressão atmosférica, são 450 cv. Com 0,8 bar, 550 cv e finalmente a 1,1 bar temos os 650 cv máximos, girando a 6.800 rpm. Com apenas 1.250 kg em ordem de marcha, a relação potência-peso fica em 520 cv por tonelada. O Bugatti Veyron apresenta 495 cv por tonelada.
Interessante notar a origem desse motor. Projetado pela Yamaha a pedido da Ford, deveria ser utilizado nos carros das marcas mais luxuosas da empresa americana, como Aston Martin, Jaguar e Volvo. Com a venda das duas primeiras para compradores diversos, o projeto foi aplicado apenas aos Volvo S80 e XC90, nas versões sem sobrealimentação, mais simples e menos potentes.
Ficou então livre para a Yamaha a aplicação das versões extremas para qualquer outro cliente que se interessasse, e a Noble diz que até 750 cv não é nada difícil de ser obtido.
Mas pela relação potência-peso mostrada, e um tempo de 0 a 100 km/h de 3 segundos, está claro que para o lançamento a potência ficará mesmo nos 650 cv, que são totalmente confiáveis. Como validação, a Noble correu 24 horas ininterruptas na pista de provas de Bruntingthorpe, além de ter percorrido 8.000 milhas (12.800 km) nos Estados Unidos, nos estados da Califórnia, Arizona e Nevada, para garantir o sistema de arrefecimento e permitir que o uso normal de cidade também fosse plenamente possível.

Espetacular, ver a chegada ao mercado de um supercarro com três pedais, tração traseira e de estilo absolutamente funcional. Me faz feliz em saber que o planeta ainda tem esperança.
Só depende do entusiasmo de quem faz.
Só depende do entusiasmo de quem faz.
JJ