Não sei o ano do vídeo, nem quem o fez. Mas não havia CGI então. Enjoy!
Para os que ainda não sabem eu estava de férias com a família nos Estados Unidos, em Orlando. Estou voltando à ativa hoje.
Passei a maior parte do tempo levando minha esposa a shoppings e lojas. No final da viagem meu humor já não era dos melhores. Foi então que minha amável esposa se redimiu. Quando estávamos indo para mais um shopping, para as últimas "comprinhas", ela encontrou um reduto entusiasta: a Exotic Car Gallery.
Vejam só; fica no estacionamento de um shopping. Enquanto ela ficou batendo perna eu fiquei me divertindo!!!
A Exotic Car Gallery é uma exposição rotativa de super-carros. Atualmente estavam expostos dois (!) Veyrons (um deles da série especial Pur Sang - só 5 foram feitos), dois Enzos (!), dois Maseratis MC12 (que são Enzos disfarçados), Ford GTX1 (GT targa), Murcielago LP640, Saleen S7, Ferrari F50 (!), Ferrari 599, Spyker Laviolette e dois Gallardos.
O espaço é apertado e não se pode tocar ou entrar nos carros. Bem ruim para fotografar também. Mas estar alí, rodeado de carros poderosos e no meio de uma verdadeira fortuna dá uma sensação muito boa.
Os carros fazem parte da coleção de um clube chamado Luxautica com anuidades entre 38.400 e 99.500 dólares em que os associados podem utilizar esses carros algumas vezes pos ano através de um sistema de pontos. Enzo, Maserati MC12 e Veyron requerem 1.000 pontos por dia de uso. Os outros carros variam de 18 pontos (Porsche GT3RS) a 100 pontos por dia (Sallen S7). O plano de 38.400 dólares dá direito a 1200 pontos por ano. Acho que vou fazer esse planinho básico.
De acordo com o folheto que peguei lá o perfil dos associados é de milionários que já possuem algum super-carro mas gostariam de variar um pouco. Que vidão!
Passei a maior parte do tempo levando minha esposa a shoppings e lojas. No final da viagem meu humor já não era dos melhores. Foi então que minha amável esposa se redimiu. Quando estávamos indo para mais um shopping, para as últimas "comprinhas", ela encontrou um reduto entusiasta: a Exotic Car Gallery.
Vejam só; fica no estacionamento de um shopping. Enquanto ela ficou batendo perna eu fiquei me divertindo!!!
A Exotic Car Gallery é uma exposição rotativa de super-carros. Atualmente estavam expostos dois (!) Veyrons (um deles da série especial Pur Sang - só 5 foram feitos), dois Enzos (!), dois Maseratis MC12 (que são Enzos disfarçados), Ford GTX1 (GT targa), Murcielago LP640, Saleen S7, Ferrari F50 (!), Ferrari 599, Spyker Laviolette e dois Gallardos.
O espaço é apertado e não se pode tocar ou entrar nos carros. Bem ruim para fotografar também. Mas estar alí, rodeado de carros poderosos e no meio de uma verdadeira fortuna dá uma sensação muito boa.
Os carros fazem parte da coleção de um clube chamado Luxautica com anuidades entre 38.400 e 99.500 dólares em que os associados podem utilizar esses carros algumas vezes pos ano através de um sistema de pontos. Enzo, Maserati MC12 e Veyron requerem 1.000 pontos por dia de uso. Os outros carros variam de 18 pontos (Porsche GT3RS) a 100 pontos por dia (Sallen S7). O plano de 38.400 dólares dá direito a 1200 pontos por ano. Acho que vou fazer esse planinho básico.
De acordo com o folheto que peguei lá o perfil dos associados é de milionários que já possuem algum super-carro mas gostariam de variar um pouco. Que vidão!
Bugatti Veyron "Pur Sang" (puro-sangue) - edição limitada com a carroceria sem pintura mostrando as partes em alunínio polido e fibra de carbono.

Ferraris Enzo

Ferrari F50
Maserati MC 12
Spyker Laviollete - reparem no esquema do trambulador, simples e engenhoso .
Veja mais fotos na barra ao lado.
julho 12, 2009

O leitor André Andrews comentou se a regulamentação da profissão de guardador de automóveis, o popular "flanelinha", não deveria engrossar a lista do Jack Palance, ao lado da calha antigoteira que a Ecovias vai instalar nos túneis da pista de descida da Rodovia dos Imigrantes. A resposta é sim, deveria. A foto acima é comentada no final.
Como vai para a lista também a decisão da prefeitura paulistana de restringir a circulação de ônibus fretados e desse modo, numa canetada, prejudicar cerca de 50.000 usuários dessa modalidade de transporte coletivo.
Isso sem contar o prejuízo na fluidez do já complicado trânsito da capital paulista, pois uma boa parte dessas pessoas certamente procurará outras maneiras de chegar ao trabalho que não usando o transporte coletivo de linha regular. Por exemplo, automóveis fretados em regime de clandestinidade. Mas tem mais para a lista.
Permitir o uso de furgões de passageiros (vans) como transporte alternativo em linha regular é uma das maiores aberrações que pode haver. Por uma razão bem simples: vans não foram feitas para embarque/desembarque ao longo de um trajeto, em que entrar e sair é operação demorada e sobretudo incômoda. Servem, isto sim, para ir de ponto a ponto, como um hotel levar hóspedes para o aeroporto. Querem mais?
Os micro-ônibus, por exemplo. Não dá para acreditar que se permita esse tipo de coletivo em vez de ônibus. Ocupam 2/3 da área e carregam 1/3 dos passageiros, sem contar acomodações precárias -- alguém já notou a ridícula largura dos bancos? Só servem mesmo para transporte escolar, até à pré-adolescência. Parou? Não.
A faixas exclusivas de ônibus poderem ser usadas por táxis. Não existe burrice maior, inclusive do taxista que as usa. Os ônibus nessa faixa param em pontos e estes nem sempre contam com as duas faixas que permitem ultapassagem do parado pelo que não vai parar. O táxi, então, ou tem de parar atrás do ônibus, o que não tem o menor sentido, ou transgredirá o Código de Trânsito para sair da faixa exclusiva, cruzando a linha branca contínua, que proíbe deslocamentos laterais.
A permissão para táxis utilizarem faixas exclusivas só é cabível, usando-se um pouco do (cada vez mais) raro bom senso, quando os ônibus não param em pontos, caso da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, onde essa sistemática é usada com sucesso, que me lembre, há mais de 30 anos.
Tudo isso que serve para alimentar o banco de dados do Jack Palance tem uma causa: falta de planejamento urbano, plano diretor feito sem critério, falta de vontade de pensar e de responsabilidade. O crescimento urbano descontrolado, na base do vale-tudo, só poderia resultar nesse caldeirão em que São Paulo se transformou e que certamente chegará a outras capitais e cidades grandes brasileiras, à exceção de Curitiba, onde parece existir pessoas que fazem bom uso da massa cinzenta.
A única saída para o problema de transporte num cidade de 10 milhões de habitantes e de uma região metropolitana de 20 mihões como a da Grande São Paulo é o transporte sobre trilhos, subterrâneo ou de superfície.
Mas para isso "o cara" precisa usar verbas só aqui, e não sair emprestando dinheiro mundo afora, como os R$ 300 milhões para Cuba reformar um porto ou US$ 10 bilhões para o Fundo Monetário Internacional. Ele deve achar que "este país" é dele da mesma maneira que um sindico de prédio de apartamentos acha que pode fazer o que quer com o caixa do condomínio. Pergunto: até quando?
BS
Como vai para a lista também a decisão da prefeitura paulistana de restringir a circulação de ônibus fretados e desse modo, numa canetada, prejudicar cerca de 50.000 usuários dessa modalidade de transporte coletivo.
Isso sem contar o prejuízo na fluidez do já complicado trânsito da capital paulista, pois uma boa parte dessas pessoas certamente procurará outras maneiras de chegar ao trabalho que não usando o transporte coletivo de linha regular. Por exemplo, automóveis fretados em regime de clandestinidade. Mas tem mais para a lista.
Permitir o uso de furgões de passageiros (vans) como transporte alternativo em linha regular é uma das maiores aberrações que pode haver. Por uma razão bem simples: vans não foram feitas para embarque/desembarque ao longo de um trajeto, em que entrar e sair é operação demorada e sobretudo incômoda. Servem, isto sim, para ir de ponto a ponto, como um hotel levar hóspedes para o aeroporto. Querem mais?
Os micro-ônibus, por exemplo. Não dá para acreditar que se permita esse tipo de coletivo em vez de ônibus. Ocupam 2/3 da área e carregam 1/3 dos passageiros, sem contar acomodações precárias -- alguém já notou a ridícula largura dos bancos? Só servem mesmo para transporte escolar, até à pré-adolescência. Parou? Não.
A faixas exclusivas de ônibus poderem ser usadas por táxis. Não existe burrice maior, inclusive do taxista que as usa. Os ônibus nessa faixa param em pontos e estes nem sempre contam com as duas faixas que permitem ultapassagem do parado pelo que não vai parar. O táxi, então, ou tem de parar atrás do ônibus, o que não tem o menor sentido, ou transgredirá o Código de Trânsito para sair da faixa exclusiva, cruzando a linha branca contínua, que proíbe deslocamentos laterais.
A permissão para táxis utilizarem faixas exclusivas só é cabível, usando-se um pouco do (cada vez mais) raro bom senso, quando os ônibus não param em pontos, caso da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, onde essa sistemática é usada com sucesso, que me lembre, há mais de 30 anos.
Tudo isso que serve para alimentar o banco de dados do Jack Palance tem uma causa: falta de planejamento urbano, plano diretor feito sem critério, falta de vontade de pensar e de responsabilidade. O crescimento urbano descontrolado, na base do vale-tudo, só poderia resultar nesse caldeirão em que São Paulo se transformou e que certamente chegará a outras capitais e cidades grandes brasileiras, à exceção de Curitiba, onde parece existir pessoas que fazem bom uso da massa cinzenta.
A única saída para o problema de transporte num cidade de 10 milhões de habitantes e de uma região metropolitana de 20 mihões como a da Grande São Paulo é o transporte sobre trilhos, subterrâneo ou de superfície.
Mas para isso "o cara" precisa usar verbas só aqui, e não sair emprestando dinheiro mundo afora, como os R$ 300 milhões para Cuba reformar um porto ou US$ 10 bilhões para o Fundo Monetário Internacional. Ele deve achar que "este país" é dele da mesma maneira que um sindico de prédio de apartamentos acha que pode fazer o que quer com o caixa do condomínio. Pergunto: até quando?
BS
julho 12, 2009
Foto: Pedro Paulo Fontanelli Prestes

O serviço é interessante mesmo para quem tem carro: dirigir em grandes cidades (principalmente São Paulo) é uma atividade penosa, mesmo para entusiastas: Marginal Tietê, 23 de Maio, Faria Lima, Avenida Paulista, há dias em que tudo está parado. Se cair uma chuva de verão então, é bom ficar em cima do carro, para não morrer afogado.
Desde os 18 anos, sempre tive carro na garagem. E sempre que meus empregadores ofereciam o transporte fretado eu aceitava sem pestanejar: não existe nada melhor do que ter um ônibus executivo que pega você na porta de casa e te deixa na porta do escritório, com a cabeça ainda fresca e livre de dissabores. Na hora de voltar para casa é a mesma maravilha, é entrar no ônibus e descer na porta de casa.
As vantagens são inúmeras:
1- É possível entrar no fretado e desfrutar de um "power nap", aquele cochilo curto de mais ou menos 30 minutos cujas propriedades já foram comprovadas cientificamente. Definitivamente, é muito melhor do que ficar bocejando e esbravejando ao volante de um carro preso no trânsito.
2- Se o ônibus chegar atrasado no seu local de trabalho, seu chefe não pode fazer cara feia, uma vez que não só você chegou atrasado, mas também aproximadamente 40 outros empregados que estavam no mesmo ônibus. E nenhum de vocês precisará inventar desculpa esfarrapada.
3- O seu carro fica em casa, na garagem, pronto para ser usado em ocasiões realmente oportunas. E não sofre o desgaste terrível do "anda e pára" do trânsito congestionado, este sim verdadeira prova de fogo para qualquer automóvel.
4- E muitas outras a serem elencadas... Em poucas palavras: muito conforto e pouco estresse, melhor qualidade de vida, economia de tempo e elevação dos níveis de produtividade e assiduidade.
Eis que agora a prefeitura de São Paulo resolveu proibir os ônibus fretados de circular por uma área de 70 km² ao redor da Praça da Sé, no centro de São Paulo, entre 5 e 21 horas, a partir de 27 de julho. Criou-se um minianel viário definido agora como Zona Máxima de Restrição a Fretados (ZMRF).
Considerando que cada ônibus fretado significa em média 20 carros a menos nas ruas, não quero nem ver o que vai acontecer com o trânsito de São Paulo a partir do dia 27 próximo. O usuário do fretado não abre mão do conforto e dificilmente será visto no ponto esperando por um ônibus lotado. O mais provável é que eles passem a ir trabalhar de carro, apinhando ainda mais as ruas da capital paulista.
Ou seja: vai piorar a vida de quem não usa o fretado também. Muito carro para pouco espaço. É tudo o que um entusiasta menos deseja.
É difícil entender a lógica da prefeitura de São Paulo: instituiu inspeção veicular para carros relativamente novos, mas liberou os antigos para poluir o quanto quiserem. E agora os ônibus fretados não podem mais circular no tal mini-anel viário, prejudicando a vida de pessoas que moram na capital ou mesmo em cidades mais distantes, como Santos, no litoral paulista.
Onde está Jack Palance?
FB
julho 12, 2009