
O post do Bob sobre o dia em que atravessou a cidade sem sinal vermelho pode ter dado esperanças ao amigo, mas no meu caso, continuo pessimista.
Domingão passado, finzinho de feriado prolongado, o meu mais novo teve a pachorra de me acordar às 7h30 da manhã, exigindo que fizesse algo com ele porque o sol já havia nascido. Frio desgraçado, cobertores quentinhos, mas resolvi levantar e fazer a vontade do moleque, visto que esse ano tenho passado menos tempo que o normal com ele devido a compromissos profissionais. Por um lado foi até bom, porque lá fora o sol brilhava gostoso, e o céu estava extremamente azul como só acontece no inverno.
Botei ele no carro e saímos em direção a uma padaria que, por ser localizada relativamente longe, não frequento muito, mas que tem uns pãezinhos de queijo que o Joãozinho adora.
A caminho de lá, passo por uma larga avenida de 3 pistas, que aquela hora no domingo estava completamente deserta, às moscas. Andando devagar, conversando com o Joãozinho que já tagarelava um monte de coisas aboletado em sua cadeirinha (onde essas crianças arrumam tanta energia?), eis que noto, já tarde, que haviam montado um radar fotográfico móvel na via. Uma olhada no velocímetro e outra no retrovisor bem na hora do flash confirmam: tomei mais uma multa.
Estava a 90 km/h na maior tranquilidade e segurança possível. O limite ali é 60. Talvez seja uma daquelas que por si só já se perde a CNH.
Não é de se revoltar? Em meu bairro, não há UM DIA que não se saiba de alguma casa que foi invadida e assaltada. Vivo sempre com medo de bandidos, porque sei que a impunidade reina para eles no ponto br.
Mas ai de quem se atrever a andar acima dos limites de velocidade ridículamente baixos que vigoram em nossas vias! Para esses criminosos e assassinos em potencial, não há perdão nem escapatória!!!
E se tomar uma cerveja no almoço e voltar dirigindo para casa então, é xilindró na certa!
As vezes, me canso de ser brasileiro...
MAO