google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foi realizado nos dias 13 e 14 deste mês o I Fórum de Automobilismo, promovido pela FEI (Fundação Educacional Inaciana), em seu campus de São Bernardo do Campo.

Lá estiveram expostos alguns dos mais importantes carros da história do automobilismo nacional, além da maravilhosa palestra proferida pelo ex-piloto Bird Clemente (Equipe Vemag e Equipe Willys) seguida de um bate-papo com comentários pelos convidados jornalistas Lito Cavalcanti (Rede Globo) e Flávio Gomes (ESPN). O mediador foi o Prof. Eng° Ricardo Bock, da instituição.

Bird Clemente na sua palestra na FEI

Entre os carros, oito estiveram expostos.

O primeiro foi a carretera 18 do piloto Camillo Christófaro (também conhecido como “Lobo do Canindé”).

As carreteras vem de uma longa história originada na Argentina, nas décadas de 30 e 40, onde provas eram disputadas em estrada aberta, muitas vezes de terra, recebendo carros sem grandes refinamentos técnicos, mas com motores de grande cilindrada e potência.



A carreteira 18 participou de provas durante muitos anos, recebendo aprimoramentos ao longo desse tempo. Ela conta com motor e suspensão dianteira de Corvette e suspensão traseira De Dion retirada de um Ferrari Testarossa que se acidentou em Interlagos.

Reparem no detalhe do freio a disco deste carro. Há um espaçador que afasta a roda do cubo, mantendo o disco descoberto. Pinça e disco são avantajados, porém não possuem qualquer refinamento de refrigeração. O disco é sólido. Não é ventilado, não possui furos ou ranhuras, tornando-se bastante sensível à temperatura.


O segundo carro é uma réplica da carretera DKW-Vemag, derivada do Belcar, participante da Mil Milhas de 1961.

Reparem que este carro teve o teto rebaixado, e a traseira modificada, eliminando-se as portas traseiras para aliviar peso.


O próximo carro é o Willys Interlagos berlineta.

Derivado do Alpine Renault A-108 (importante carro de rali e pista da época, na Europa), foi o primeiro carro esportivo de linha a ser fabricado no Brasil e o primeiro de carroceria de compósito plástico-fibra de vidro.



Os protótipos Mark I e Mark II (Bino), também presentes, foram evoluções da berlineta que serviram à Equipe Willys.




O Carcará, com motor central-traseiro de 1.089 cm³ e transeixo DKW-Vemag, foi um protótipo feito especificamente para bater o recorde nacional e sul-americano de velocidade. Este é uma recriação feita por Toni Bianco sob encomenda de Paulo Trevisan, que tem um museu de carros de corrida em Passo Fundo, RS.

A marca estabelecida por este carro, de 212,903 km/h, ainda está de pé para carros com motor de até 1,1 litro.

Nosso colega Bob Sharp é testemunha ocular da história deste carro.


Já este Maverick dos anos 70 recebeu preparação de Oreste Berta (tradicional oficina de preparação argentina) para enfrentar os Opalas.



O Copersucar Fittipaldi FD01 foi o primeiro carro projetado no Brasil para a Fórmula Um.

O projeto é do engenheiro Ricardo Divila, ex-aluno da FEI. Foi um carro inovador em muitos aspectos na categoria, numa época em que a corrida tecnológica e a disparada de custos da categoria ainda não haviam ocorrido.




Em 2008 passei minhas férias na Califórnia e tive um Mustang por quase 20 dias. Saí de San Diego mais ao sul e subi pela costa até São Francisco. Aí vale uma dica que o Marco Molazzano só me deu depois de eu já ter feito todo o planejamento da viagem e reservado os hotéis: é melhor descer pela costa, pois assim se trafega pelo lado da costa o tempo todo o que melhora a visibilidade e facilita as paradas.

Na época, enquanto estava lá, enviei minhas impressões sobre o carro para os colegas AUTOentusiastas, antes da existência desse blog. Trata-se do modelo 2009. O modelo 2010 sofreu uma reestilização e algumas melhorias.





Aqui vai um belo vídeo com alguns bons momentos do Campeonato Alemão de Turismo (DTM) dos anos 90. Enjoy!

Hyundai Tucson

Para mim não há nada mais irritante do que ouvir ou ler a expressão-título deste post. Em inglês, pior ainda: commanding view of the road, prova de que lá fora também se fala besteira.

Quer dizer que o sujeito, só porque está sentado mais alto, tem visão de comando? A Caoa tem martelado comerciais de tevê do Tucson e um dos tópicos realçados é justamente esse, ver o trânsito de cima como uma coisa formidável, um atributo. E tem gente que, se não acredita, acaba acreditando nessa bobagem.

A visão de comando é tão "boa" que não dá enxergar cerca de 1 ou 2 metros adiante, onde pode estar uma criança. Loucura total. E, mais, se sentar alto proporciona visão de comando, a turma que dirige carro esporte ou de competição está numa autêntica roubada.
Nesse mundo do automóvel tem mesmo cada uma...
BS