google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): neblina
Mostrando postagens com marcador neblina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador neblina. Mostrar todas as postagens
Símbolos ISO 7000 para as luzes de neblina: dianteira à esquerda, traseira à direita

Todos nós já devemos ter topado com uma situação no mínimo incômoda: dirigir atrás de um caro com a luz de neblina traseira acesa, em condição de total visibilidade, sem chuva e sem neblina.

Esta luz de neblina é uma lanterna adicional mais forte, emitindo, segundo a regulamentação nacional (cópia da européia), entre 150 e 300 candelas, enquanto cada lanterna traseira emite entre 4 e 12 candelas. O propósito destas lâmpadas, de 21 watts, como as de freio, é permitir que o veículo seja visto em condições muito adversas de visibilidade, como em chuva forte e em neblina. Nestas condições, a lanterna traseira, com suas lâmpadas de 5 watts, deixa de ser visível em poucos metros, devido à sua baixa emissão luminosa.

E por que a luz da lanterna traseira é de baixa intensidade? Por que se fosse mais alta, em uma noite sem chuva e nem neblina, sua intensidade ofuscaria os motoristas que vêm atrás. Só que, sendo assim, ela é insuficiente quando há neblina ou chuva forte, daí a necessidade da criação de uma luz mais forte para estas situações específicas.

Foto: Agêncio O Globo


Não é preciso falar em números, a imprensa já falou bastante a respeito e todos devem ter lido ou assistido os noticiários sobre o grave engavetamento ontem na Rodovia dos Imigrantes, trecho do planalto, sentido norte. O que quero falar é sobre esse tipo de grave acidente.

O motorista brasileiro, em especial o dessa região do País, não é treinado para dirigir na neblina ou, pior, é destreinado por meio das operações-comboio efetuadas pela Polícia Rodoviária. O que tenha eventualmente aprendido tende a ser esquecido e tudo se complica e fica mais arriscado quando ele ou ela se depara com nevoeiro sem a "proteção" do famigerado comboio.

Dirigir no nevoiro é difícil, mas não é pior coisa deste mundo - se via estiver preparada para isso, com sinalização específica como luzes estroboscópicas nas margens que são acesas quando houver neblina, combinadas com indicação da velocidade segura no momento, velocidade essa que é variável segundo as condições de visibilidade. Não é utopia e nem tão caro que uma concessionária de rodovia, como a Ecovias, não possa implantar.