Lendo o jornal hoje na internet, deparei-me com a notícia de um automóvel que havia capotado na rua Cardeal Arcoverde, bairro de Pinheiros, em São Paulo. A foto acima, mostra a parte inferior dele, um Honda Fit.
Logo de cara me chamou a atenção a localização do tanque de combustível: exatamente entre os eixos do veículo, na posição mais segura possível. Pois uma batida, para atingir o tanque e provocar vazemento de combustível, precisaria afetar até embaixo do banco do motorista. Ou então partir o carro em dois.
Apesar do motivo principal da Honda de ter colocado o tanque ali ter sido o aproveitamento do espaço sob o banco traseiro, esta posição do tanque imediatamente ativou na minha memória um texto que eu havia lido na revista Quatro Rodas há muitos anos, no início dos anos 80 (dezembro de 1981): uma matéria sobre a insegurança dos tanques de combustível dos carros daquela época. A chamada da matéria era um acidente em que o motorista bêbado de um MP Lafer bateu atrás de uma Caravan.