
CBA emite e, em meio à disputa de torneio, cassa carteira a Pedro Piquet
Atitude deve ter repercussão após a volta de Nélson Piquet ao Brasil. Cleyton Pinteiro, presidente da CBA, diz que agiu de acordo com as normas da FIA, mas explicações deixam dúvidas.
Enquanto a F-1 apresentava seus novos carros
para 2014 e Christian Fittipaldi vencia — junto com o português João Barbosa e
o francês Sébastien Bourdais — a prova 24 Horas de Daytona, a Confederação
Brasileira de Automobilismo se envolvia em uma atitude que abala ainda mais a
imagem já desgastada da entidade e, novamente, envolve a família Piquet. Desta
vez o piloto prejudicado é Pedro Piquet, a quem a CBA emitiu uma carteira de
piloto internacional “no final de 2013”, segundo informações da própria entidade.
Com esse documento ela autorizou o jovem kartista a disputar a Toyota Racing
Series, certame que se realiza há dez anos na Nova Zelândia.
Ocorre que na última última quinta-feira, dia
23 de janeiro, após Pedro Piquet ter iniciado o treino para sua terceira
largada no certame, sua carteira foi cassada pela entidade brasileira, que alegou
seguir a orientação da Federação Internacional do Automóvel (FIA). Através de
sua assessoria de imprensa, Cleyton Pinteiro, presidente da CBA, informou que “em
uma reunião do Conselho Mundial da FIA, realizada no final do ano passado, foi
dada uma recomendação para que, se o piloto tiver 15 anos e for completar 16 no
ano de disputa do campeonato, as confederações nacionais dêem a autorização para o piloto participar de torneios de monopostos”.