
Prezados leitores,
Eu ainda estou vivo e bem atarefado, por isso o sumiço. Mas como não existe bem que para sempre dure e nem mal que nunca se acabe, voltei.
Antes de contar o que me traz aqui de novo, umas historinhas.
As coisas são assim, umas nos atraem e nos causam alegrias, outras nem tanto. Por exemplo: eu gosto de cães. Não de qualquer cão, mas de alguns. O que não me impede de ser legal e tratar aos outros cães, mesmo de raças que não curto muito, bem. Bem até demais. Então, no meu coração de ogro, tem lugar para os meus amados Huskies, para os meus queridos pastores alemães, mas eu não consigo deixar de fora um vira-latas doentinho que me pede ajuda. Claro, sempre tem um amigo veterinário que me ajuda a remendar os coitadinhos quando eles (e eu, claro) estamos desamparados. Assim entre idas e vindas, acabei com uns amiguinhos a mais que me alegram nos meus momentos de lazer aqui no meu pântano seco do cerrado.
Outra coisa muito importante na vida são os amigos. Os cachorros são excelentes amigos, claro, mas temos amigos de verdade, pessoas bacanas que sempre fazem nossa vida ser mais legal. Uma vez eu li que amigos são a família que Deus nos permite escolher, assim, devem ser sempre prestigiados e tratados com carinho e amizade infinitos.
Há uns tempos, em uma de minhas viagens pelo país, encontrei com um amigo meu, e ele estava muito feliz. Ele tinha acabado de realizar um sonho antigo, de comprar e ter um supercarro, algo fora do lugar-comum, algo que ele realmente sentisse prazer em ter. Esse amigo comprou um Porsche 1984. Impecável, muito legal, muito bacana. E numa terça jantamos juntos em sampa, e ele foi ao jantar com o Porsche. Como estava um trânsito brabo, acabei por apenas dar uma olhada. Para facilitar, como eu sou Alexandre, com A, vamos chamar meu amigo de B.