Lançado em 2007 como o modelo top de linha do Palio, o 1.8R é uma boa opção de compra para quem quer um carro pequeno com personalidade. O preço de lançamento era R$ 41.850,00, mas era fácil encontrar mais barato pelas concessionárias, podendo economizar até R$ 4.000,00. Agora, com a mudança da linha 2010, o preço pode cair ainda mais.
Como um carro de caráter esportivo, dando continuidade ao sucesso de época que foi o Uno 1.5R, o Palio é um carro honesto. Muita gente critica o R, alegando ser uma enganação do marketing para vender mais. Não é. Era o único modelo do Palio equipado com motor 1,8-litro (da geração de 2007, ou Mk4, agora a linha 2010 possui o ELX 1,8), levemente revisto em relação ao mesmo motor utilizado no Idea e na versão anterior do próprio Palio. A transmissão também foi revista, com redução final 4% mais longa.
O 1.8R é um ótimo carro urbano, por ser compacto e ágil. Como todo Palio, ele é confortável para nossas vias que parecem o Oriente Médio após um ataque aéreo. E como é um Palio, a carroceria rola um pouco mais do que deveria, para não sacrificar o conforto. Minha crítica é que o carro poderia ser um pouco mais baixo, o espaço entre o pneu e a caixa de roda não é agradável aos olhos, mas isso pode ser facilmente resolvido sem prejuízos. A suspensão também foi revista.
Como um carro de caráter esportivo, dando continuidade ao sucesso de época que foi o Uno 1.5R, o Palio é um carro honesto. Muita gente critica o R, alegando ser uma enganação do marketing para vender mais. Não é. Era o único modelo do Palio equipado com motor 1,8-litro (da geração de 2007, ou Mk4, agora a linha 2010 possui o ELX 1,8), levemente revisto em relação ao mesmo motor utilizado no Idea e na versão anterior do próprio Palio. A transmissão também foi revista, com redução final 4% mais longa.
O 1.8R é um ótimo carro urbano, por ser compacto e ágil. Como todo Palio, ele é confortável para nossas vias que parecem o Oriente Médio após um ataque aéreo. E como é um Palio, a carroceria rola um pouco mais do que deveria, para não sacrificar o conforto. Minha crítica é que o carro poderia ser um pouco mais baixo, o espaço entre o pneu e a caixa de roda não é agradável aos olhos, mas isso pode ser facilmente resolvido sem prejuízos. A suspensão também foi revista.
A grande novidade da segunda geração do 1.8R é a opção da carroceria duas portas, muito bem vinda e bem resolvida. O design do carro é do tipo "ame-o ou deixe-o", como foi com o Marea, pois não agradou a todos, tanto que a Fiat já mudou a dianteira do carro. Eu ainda prefiro os faróis da versão 2007, que deixam o carro com uma frente mais invocada. As opções de cores também são diversas: vermelho Modena e amarelo Indianápolis (iguais ao Stilo Schumacher), verde Twist, azul Vitality, preto Vesúvio e prata Bari.
Sob o capô temos um small-block Chevy, simples e robusto. O motor oito válvulas é tipicamente urbano, com boa faixa de torque, sendo a maior parte disponível a baixas rotações (máximo de 18,5 mkgf a 2.800 rpm com álcool). Retomadas são boas, pois o torque ajuda sempre. Reduzir para ultrapassar? Nem pensar, basta acelerar. Na estrada, idem, mas falta desempenho em altas rotações, que na verdade não chega a ser um problema, pois não prejudica em nada seu uso diário, fato comprovado pela potência máxima de 115 cv a 5.500 rpm (álcool). O carro chega aos 100 km/h em perto dos nove segundos (mais rápido que o Punto 1,8, por ser mais leve) e a velocidade máxima oficial é de 191 km/h. O consumo é compatível com um motor 1,8-litro, fazendo entre 8 e 8,5 km/l em percurso misto de cidade e estrada utilizando unicamente álcool. Em estrada, faz 12 km/l, com álcool também. Na cidade, no trânsito pesado com ar-condicionado ligado, a média despenca para entre 5,5 e 6 km/l.
O interior agrada, os detalhes da versão são bem nítidos, como os cintos de segurança vermelhos, o volante revestido em couro, com costura vermelha, assim como as costuras dos bancos e coifas de freio de estacionamento e alavanca de mudança de marcha. O painel possui grafismo exclusivo e um bom design, com iluminação vermelha. Ponto positivo para a Fiat. Os bancos são confortáveis e não cansam em viagens longas. As únicas reclamações ficam para o barulho gerado pelo tampão traseiro em ruas esburacadas, que poderia ter sido melhor resolvido, e o acabamento dos apoios de braço em plástico injetado, com marcas de junção de molde mais aparentes do que deveriam. O espaço no banco traseiro é um pouco menor do que se espera, principalmente se os passageiros da frente forem altos. O porta-malas não faz milagre, mas cabem cinco malas médias.
Volto a dizer, o 1.8R é um carro honesto, pois ele cumpre o que foi designado a fazer. Quem o critica por ser "apenas um Palio adesivado e colorido", me desculpe, pois ele não é e nunca foi vendido como sendo um carro de desempenho para andar em autódromo. Quem quer isso, que compre um Porsche. O 1.8R é um carro comum que quer agradar o motorista com uma aparência mais esportiva. Também sempre falam que "o Ka XR é melhor". O Ka é mais leve e mais rápido de curva, mas acelera menos que o Palio, e por dentro, continua sendo um Ka. No mais, o Palio R é o que se destina a ser, um bom carro urbano para quem gosta dos detalhes.
Sob o capô temos um small-block Chevy, simples e robusto. O motor oito válvulas é tipicamente urbano, com boa faixa de torque, sendo a maior parte disponível a baixas rotações (máximo de 18,5 mkgf a 2.800 rpm com álcool). Retomadas são boas, pois o torque ajuda sempre. Reduzir para ultrapassar? Nem pensar, basta acelerar. Na estrada, idem, mas falta desempenho em altas rotações, que na verdade não chega a ser um problema, pois não prejudica em nada seu uso diário, fato comprovado pela potência máxima de 115 cv a 5.500 rpm (álcool). O carro chega aos 100 km/h em perto dos nove segundos (mais rápido que o Punto 1,8, por ser mais leve) e a velocidade máxima oficial é de 191 km/h. O consumo é compatível com um motor 1,8-litro, fazendo entre 8 e 8,5 km/l em percurso misto de cidade e estrada utilizando unicamente álcool. Em estrada, faz 12 km/l, com álcool também. Na cidade, no trânsito pesado com ar-condicionado ligado, a média despenca para entre 5,5 e 6 km/l.
O interior agrada, os detalhes da versão são bem nítidos, como os cintos de segurança vermelhos, o volante revestido em couro, com costura vermelha, assim como as costuras dos bancos e coifas de freio de estacionamento e alavanca de mudança de marcha. O painel possui grafismo exclusivo e um bom design, com iluminação vermelha. Ponto positivo para a Fiat. Os bancos são confortáveis e não cansam em viagens longas. As únicas reclamações ficam para o barulho gerado pelo tampão traseiro em ruas esburacadas, que poderia ter sido melhor resolvido, e o acabamento dos apoios de braço em plástico injetado, com marcas de junção de molde mais aparentes do que deveriam. O espaço no banco traseiro é um pouco menor do que se espera, principalmente se os passageiros da frente forem altos. O porta-malas não faz milagre, mas cabem cinco malas médias.
Volto a dizer, o 1.8R é um carro honesto, pois ele cumpre o que foi designado a fazer. Quem o critica por ser "apenas um Palio adesivado e colorido", me desculpe, pois ele não é e nunca foi vendido como sendo um carro de desempenho para andar em autódromo. Quem quer isso, que compre um Porsche. O 1.8R é um carro comum que quer agradar o motorista com uma aparência mais esportiva. Também sempre falam que "o Ka XR é melhor". O Ka é mais leve e mais rápido de curva, mas acelera menos que o Palio, e por dentro, continua sendo um Ka. No mais, o Palio R é o que se destina a ser, um bom carro urbano para quem gosta dos detalhes.