google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor




Tenho certeza: não se sabe mais fazer ruas no Brasil. Há coisa de dois meses terminaram recapeamento de uma importante rua no meu bairro, a alameda dos Nhambiquaras, e a curvatura transversal, ou câmber da rua, é impressionante, forte demais. 

A foto acima foi tirada a uns 50 centímetros do chão e não dá para se ver o meio-fio do outro lado, tal o exagero da curvatura, apesar de ser uma rua estreita. E o que tem isso, muitos podem perguntar. Muita coisa.

Um veículo que esteja trafegando nas faixas laterais, ao frear forte, travando roda, pode desviar para o lado do caimento, uma simples questão da força de gravidade. Esse tipo de erro existe também em vários trechos da marginal do rio Pinheiros, na capital paulista e constitui ameaça para todo tipo de veículo, os de duas rodas principalmente.

Olhando o conjunto mecânico acima, podemos observar uma série de coisas interessantes. Motor em linha em cima de um transeixo, para tração dianteira, suportado por um parrudo subchassi. Preso a este subchassi estão também as suspensões dianteiras, por duplo A sobreposto. Se o leitor olhar com cuidado, verá também a direção, por pinhão e cremalheira.

Parece realmente um projeto bem pensado, e original. Colocado desta forma, em cima do câmbio, a massa do motor fica recuada, mas ainda bem acima das rodas dianteiras para melhorar a tração, apesar de nesse caso parecer que ficou um pouco alto, o que definitivamente não é bom. Mas as suspensões e direção são de primeira linha, bem como parece ser o subchassi.

Proponho hoje uma brincadeira com os leitores: que é capaz de identificar de qual carro saiu este conjunto? Estou preparando um post sobre ele, então em breve tudo será revelado, mas quem consegue, até lá, descobrir o que é isso?

Mais algumas dicas:

- Primeiro e único carro de tração dianteira da marca
- Corrente de 1965 a 1973
- Grande sucesso de vendas em seu país de origem

Observar com calma a foto acima pode dar mais algumas pistas, mas não vou falar mais senão fica fácil. Quem acertar ganha menção honrosa no post sobre o carro... Até lá!

MAO

A questão foi levantada pelo leitor Alexandre Generoso, de Belo Horizonte. O importador oficial Hyundai está anunciando o modelo Veloster como dotado de motor a gasolina de injeção direta (GDI, gasoline direct injection, como na foto acima) de 140 cv, o que não é o caso. Ele mesmo fotografou o carro numa concessionária e na tampa do motor se lê DOHC 16V.

Procurando em sites da marca na América do Sul, Alexandre viu que o motor do Veloster comercializado no Chile e no Peru é de injeção no duto (MPI) e não direta, e que a potência é de 128 cv a 6.300 rpm com torque de 16 mkgf a 4.850 rpm. Nada de 140 cv.

Foto: autor


Pode parecer assunto fora de tópico, mas não é. Na inspeção de bagagem no Aeroporto de Foz do Iguaçu, ao retornar a São Paulo da viagem para apresentação do Renault Duster, quarta-feira última, fui privado de trazer um excelente jogo de ferramentas devido à burrice e total falta de compreensão de uma agente.

A Renault havia nos dado no lançamento do veículo um singelo e útil brinde, uma lanterna combinada com estojo de ferramentas sob ela, bastando abri-la, com se vê na foto.



Eram ferramentas muito pequenas, como jogo de soquetes, uma catraca que recebia pontas de fenda e phillips e minichaves de fenda tipo bailarina para parafusos de fendas bem pequenas também, um lindo jogo. Nada cortante ou que pudesse constituir "ameaça" à segurança do vôo. Estou acostumado a viagens aéreas e sei que depois do 11/9/2001 a inspeção nos aeroportos foi muito reforçada.