Foto: Paulo Valiengo Comunicação
Automobilismo de competição é um esporte complicado e seu entendimento é realmente difícil. Vi isso claramente com os recentes posts sobre a
Copa Petrobras de Marcas e
sobre o câmbio dos nossos Voyages de competição no Marcas e Pilotos de 1984, a julgar pelos inúmeros comentários dos leitores.
Como não existe curso para ser um especialista em competição, só posso atribuir o conhecimento de alguns poucos e meu próprio a uma coisa chamada interesse pela matéria e muito, mas muito estudo a respeito. Não por acaso a própria CBA, nos anos 1960 e 1970, volta e meia me chamava para discutir algum assunto ou mesmo traduzir os regulamentos da FIA, o que fiz inúmeras vezes.
No caso do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos, o primeiro, em 1984, eu, como representante da Volkswagen, insistia no Grupo A, ao que os fabricantes concorrentes se opuseram, achando que eu estava querendo favorecer a marca para a qual trabalhava. Começou então uma longa e infrutífera tentativa de se redigir um regulamento nacional, chamado Grupo B Brasil. Chegou um momento que eu disse para todos me dispor a escrever o regulamento, com o que concordaram (todos tinham ciência do meu conhecimento do assunto) e depois o aprovaram sem restrições, CBA inclusive e principalmente. E o campeonato pôde começar e foi um enorme sucesso.