google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
O primeiro carro exposto no museu é o primeiro carro da Toyota, o modelo AA. Será que alguém adivinha qual é o segundo?

Réplica do Benz Patent Motorwagen, de 1886, no Museu Toyota. Note, na traseira, o grande volante do motor horizontal. Era rodado à mão para dar partida

Isso mesmo! O primeiro automóvel da história, ou o primeiro carro movido a motor, patenteado por Karl Benz (1844-1929) em 29 de janeiro de 1886. Há 125 anos!

Naquela época existiam muitos projetos de motor a combustão de dois e quatro tempos que estavam em pleno desenvolvimento. Karl Benz trabalhava tanto no desenvolvimento do "carro" quanto do motor. Ao mesmo tempo o inventor Nikolaus August Otto também patenteava os princípios do que conhecemos por ciclo Otto de quatro tempos.

Foto: nextgenbikes.com


Quem vive no mundo do automóvel convive com três mitos: amaciamento, aquecer motor e  nível de combustível baixo. Sei que este post irá gerar muitos comentários acalorados, mas mesmo assim vale a pena tocar nesse assunto, em favor dos nosso milhões de motoristas. Há outros, sobre determinadas marcas e modelos, como no post do MAO de hoje de manhã. Vamos ver os três mitos citados.

Amaciamento

No manual do proprietário do Volkswagen 1953 lá de casa se lia algo como: "O motor do seu Volkswagen foi fabricado dentro das modernas técnicas. Assim, não é preciso nenhum cuidado especial ao dirigi-lo nos primeiros quilômetros". Viram bem o ano? Faz quase 60 anos! Entretanto, persiste até hoje a  noção de que é necessário o amaciamento do motor novo. Não precisa.

Fotos e ficha técnica - primeiro teste do carro na revista "The Autocar", 1961


Quando a Jaguar mostrou o seu novo XK-E  em março de 1961, deixou o mundo inteiro embasbacado. Acredito que tenha sido o último grande choque evolutivo na história do automóvel, e comparável em impacto somente ao lançamento do Citroën ID/DS em 1955.
Foto: motorauthority.com


A foto acima é uma novidade que a ZF Friedrichshafen AG apresentou no recente Salão de Detroit. Um  conceito de transeixo para motor transversal de nove marchas epicíclicas, ou seja, um câmbio automático convencional para carros compactos e crossovers de tração dianteira (até o BMW de  tração dianteira seria candidato). Não foram revelados detalhes, mas já se soube que o conversor de torque bloqueia automaticamente já na primeira marcha e o objetivo do novo câmbio é reduzir consumo de combustível. Todavia, é de se perguntar onde irá parar essa loucura de um número exagerado de marchas.

O pioneiro Lexus LS 460, em 2006, e depois o BMW 760i, dois anos depois, já contam om câmbios automáticos longitudinais de oito marchas. Mas agora a ZF já tem em desenvolvimento um 9-marchas transversal que deverá estrear nas minivans da Chrysler em 2013. Assim, os exóticos câmbios automáticos de seis marchas que marcaram o século 21  rapidamente se transformaram em "câmbios da plebe". Mas o que está acontecendo, afinal? Qual a idéia por trás dessa inflação de marchas de câmbio?