google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor




De outra feita, levei minha filha para pilotar seu Alfa Romeo 145 em um Torneio Interlagos de Regularidade, um rali de regularidade organizado pelo veterano piloto Jan Balder, que, só para lembrar, anos atrás dividiu com o Bob e o José Carlos Ramos o volante de um Opala em várias corridas, como a 25 Horas de Interlagos, de 1973, quando conseguiram o 2º lugar. Esse rali tem atraído à pista do autódromo de Interlagos vários leitores do Ae, que se tornaram assíduos participantes. Foi bom, foi uma ótima experiência para a minha filha, que adorou, curtiu barbaridade e aprendeu muita coisa em pouco tempo, e da forma mais segura possível.

Pela manhã, grid dos Clássicos. De tarde, os Modernos.


Desta vez, no dia 26 de abril, foi a vez de levar meu sobrinho Marcos, que tem 20 anos. Ele é um ótimo motorista, boa cabeça, e sempre foi jeitoso com as máquinas; desde molecote foi rápido para aprender a pilotar moto, guiar carro etc., logo fazendo tudo direitinho. É um dos que dizemos ter afinidade natural com as máquinas. Tem juízo, já que é um rapaz inteligente, mas sei que ele é do tipo sangue quente. Confio nele, sei que ele sabe se cuidar, mas também sei que ele, assim como eu, tem lá um diabinho que o incita a acelerar, já que desde criancinha ele era um foguete. Está no sangue. Daí é certeza que ele volta e meia vai acelerar seu carro para se divertir, então o jeito é ensiná-lo a fazer isso direito, para que o faça com segurança. E mesmo que ele não tivesse o sangue quente, seria uma boa experiência também, pois aprender a sentir o carro, conhecer seus limites e possibilidades, é fator de segurança para a vida toda. Segurança para quando estiver dirigindo e segurança para quando estiver de carona, para saber se o motorista está fazendo besteira ou não.

O Bob levando um leitor 

O Golf se portou muito bem na pista. Bom carro.

  


 F-1: Na Espanha touro fica só na ameaça






Corrida ou procissão? (Foto Mercedes-Benz Media)




Não foi dessa vez e só mesmo as leis da roleta podem salvar a F-1 do marasmo imposto pela Mercedes-Benz. Terceiro em Barcelona, atrás de Hamilton e Rosberg, Ricciardo poderá confirmar a sorte de principiante nas ruas do Principado, onde a categoria se apresenta em 15 dias.


Hamilton agora lidera o Mundial de Pilotos (Foto Mercedes-Benz Media)


Verdade que desde que o GP da Espanha passou a ser em Barcelona, há uma ou outra lembrança de corrida interessantes. Difícil mesmo é lembrar de uma prova mais modorrenta que a vista no fim de semana e que marcou a quarta dobradinha e a quinta vitória consecutivas da equipe Mercedes-Benz nas cinco etapas já disputadas este ano. Verdade, também, que o terceiro e quarto lugares da Red Bull mostraram que o touro parece despertar de uma ressaca de quatro títulos seguidos, porém ainda não tem as asas que possibilitariam superar os panzerwagen nº 44 e nº 6.  Enquanto isso, nem tudo segue como dantes no quartel de Abranches: a audiência de TV na Itália caiu absurdamente e os organizadores de GPs marcaram presença no paddock catalão para exigir — até onde eles possam fazer alguma pressão sobre Bernie Ecclestone —, mudanças que evitem arquibancadas cada vez mais vazias. E aqui voltamos à casa de Stuttgart…

Ricciardo mais uma vez mostrou o caminho a Vettel (Foto Getty Images)

Foto: cheapinsurance.com



Ao longo da vida vai-se aprendendo de tudo e dirigir está logicamente incluído neste rol. O processo de aprendizado ao volante é continuo, só cessa no dia do adeus ao volante. As chamadas "horas de vôo" ajudam mas não é tudo, é necessário disposição para aprender e, principalmente, ter a humildade de assumir os próprios erros.

Errar é humano, diz o velho ditado, que se aplica à perfeição quando se está atrás do volante.. Por isso, enumerei os dez erros mais comuns ao dirigir segundo a minha experiência de 53 anos nesse mister, excluindo dessa contagem os primeiros anos ainda sem carteira de habilitação.

1. Não guardar distância adequada para o carro da frente
Erro básico, fácil de evitar, mas que muitos cometem, resultando desde leves toques no carro da frente a colisões sérias. Para que, pergunto, andar tão perto do carro da frente? Para ganhar alguns metros na vida? Bobagem. Quanto se evita de dissabores deixando bom espaço livre à frente. Muitos já ouviram falar da "Regra dos Dois Segundos", deixar espaço de tempo de 2 segundos independente da velocidade, com isso havendo uma espaçamento natural e auto-ajustável para o carro à nossa frente. É contar mentalmente "mil-e-um, mil-e-dois" após o outro carro passar por uma referência qualquer, como um poste ou um marco quilométrico, e ver quando o seu passa. Com piso molhado é bom deixar 3 segundos de espaço e acima de 120 km/h, 3 segundos no seco e 4, no molhado.

Andando  colado no carro da frente (foto oneshift.com)



Esse é um daqueles posts não planejados que saem de um insight. Até um pouco fora de tema para a maioria, mas acho que cabe aqui. A maior parte de vocês sabe que eu não sou fotógrafo de formação e nem de profissão, mas sim de coração. Por isso eu não tenho pretensão nenhuma de me colocar como fotógrafo ou de achar o meu trabalho muito especial. Fotografia, assim como o design de automóveis, tem relação direta com o gosto pessoal. A única coisa que tenho certeza é que, na maioria das vezes, eu gosto do que faço. E que alguns leitores também gostam, pois recebo muitos incentivos. Então dedico esse post a todos que me incentivam, mesmo que em pensamento. E também como incentivo e a todos que têm alguma atração pela fotografia mas ainda não entraram nesse mundo. Eu preciso encontrar parceiros para dividir e compartilhar experiências!

A fotografia surgiu na minha vida em 2003 quando comprei minha primeira câmera digital. A idéia era apenas retratar minhas viagens de trabalho para a minha família. Mas o mundo digital foi se expandindo tanto, assim como os recursos, e também as viagens, que acabei adotando a fotografia como uma terapia e como uma maneira de expressão. Apesar de conhecer os fundamentos da técnica fotográfica (fiz um curso rápido em 2008) eu não sou nada técnico. Adoro o improviso, a experimentação, a tentativa e erro. Não gosto de carregar parafernália como tripé, flash, rebatedores etc. Por isso acho que jamais me tornarei um profissional. Gosto simplesmente de sair e clicar. Isso acaba sendo um objetivo ou pretexto para pegar o carro e rodar.