Fotos: autor
De outra feita, levei minha filha para pilotar seu Alfa Romeo 145 em um Torneio Interlagos de Regularidade, um rali de regularidade organizado pelo veterano piloto Jan Balder, que, só para lembrar, anos atrás dividiu com o Bob e o José Carlos Ramos o volante de um Opala em várias corridas, como a 25 Horas de Interlagos, de 1973, quando conseguiram o 2º lugar. Esse rali tem atraído à pista do autódromo de Interlagos vários leitores do Ae, que se tornaram assíduos participantes. Foi bom, foi uma ótima experiência para a minha filha, que adorou, curtiu barbaridade e aprendeu muita coisa em pouco tempo, e da forma mais segura possível.
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Pela manhã, grid dos Clássicos. De tarde, os Modernos. |
Desta vez, no dia 26 de abril, foi a vez de levar meu sobrinho Marcos, que tem 20 anos. Ele é um ótimo motorista, boa cabeça, e sempre foi jeitoso com as máquinas; desde molecote foi rápido para aprender a pilotar moto, guiar carro etc., logo fazendo tudo direitinho. É um dos que dizemos ter afinidade natural com as máquinas. Tem juízo, já que é um rapaz inteligente, mas sei que ele é do tipo sangue quente. Confio nele, sei que ele sabe se cuidar, mas também sei que ele, assim como eu, tem lá um diabinho que o incita a acelerar, já que desde criancinha ele era um foguete. Está no sangue. Daí é certeza que ele volta e meia vai acelerar seu carro para se divertir, então o jeito é ensiná-lo a fazer isso direito, para que o faça com segurança. E mesmo que ele não tivesse o sangue quente, seria uma boa experiência também, pois aprender a sentir o carro, conhecer seus limites e possibilidades, é fator de segurança para a vida toda. Segurança para quando estiver dirigindo e segurança para quando estiver de carona, para saber se o motorista está fazendo besteira ou não.
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O Bob levando um leitor |
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O Golf se portou muito bem na pista. Bom carro. |