google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Pequeno e leve, receita de diversão

Em outubro de  1998, um carro inglês fora do comum era apresentado no Salão do Automóvel de Londres, o Dare DZ. Dare significa ousar, e o DZ se encaixa muito bem nessa descrição.

Mas a empresa atribuía esse nome devido à sigla Design and Research Engineering (Engenharia de Projeto e Pesquisa),  que fora fundada em 1991 por Trevers e Ivor Walklett, dois dos quatro irmãos que originariamente formaram a Ginetta em 1958,  fabricante especialista em esportivos pequenos e leves que existe até hoje. A empresa foi vendida pela família em 1989 e abriu caminho e verba para outro empreendimento, a Dare, que começou como consultoria de projetos na área automobilística.

Para facilitar a apresentação de suas idéias aos clientes potenciais e provar o que sabiam fazer sem ter que explicar demais, os dois irmãos criaram o DZ, que veio a encontrar seu local de produção de forma interessante. A Ginetta, nas mãos do novo proprietário, logo se tornou concordatária, em 1992, mas ainda tinha pedidos do importador japonês e não podia deixá-lo na mão.












Coluna 0814 19.fev.2014                                     rnasser@autoentusiastas.com.br
De Fiat, Jeep e Alfa_________________________________________________
Alfista Casé me ligou: o 4C está no autódromo!  Fui tomar chuva na tarde de domingo. Lá, um comboio no circuito brasiliense: Freemonts, Iveco RAM, caminhão tanque para combustível, três protótipos como os mostrados pela Coluna 0514. Dois engenheiros da Fiat Brasil, técnicos e mão de obra local, e o Alfa 4C. Este, projeto de brilho desenvolvido em tempo recorde, aqui já explicado, é esportivo, motor entre eixos traseiro, 1,8 turbo, 240 cv, câmbio  robotizado de duas embreagens e seis marchas.
Muda tudo
A camuflagem mascarava os carros para testes. O grande furgão azul é da nova geração de Ducatos para o mercado americano, lá vendidos como Ram – marca Dodge. Entre os produtos, o conhecido Alfa 4C e os demais com base no Fiat 500 e plataforma maior, a L, que no México dá base ao 500 4-portas. Um deles será produzido como Jeep em Goiana, PE, pequeno utilitário esportivo. Protótipos estrangeiros, porém com intervenções da Fiat Brasil em traços, adequações e acertos para enfrentar mercados agrestes. O know-how da Fiat Brasil é invejável neste quesito.
Os veículos rodavam em constância, sem emoção. Disse-me uma das fontes incomodadas no domingo, não era teste dinâmico, mas de resistência, para somar quilometragem. Com equipe italiana, carros têm rodado nas estradas brasileiras e seus motores exudam três vibrações diferentes, de 1,6, 1,8, e pequeno Diesel. Outro incomodado dominical lembrou, os carros serão feitos em Goiana e em Melfi, na Itália.
Diesel, aqui?
Outro consultado escorregou na resposta quando indaguei se, pelo fato de a legislação brasileira permitir o uso de motor diesel em veículos com tração nas quatro rodas, o teste no Brasil do futuro Jeep com pequeno motor Diesel, significaria tê-lo em nosso mercado. Contestou com fraca veemência, permitindo imaginar sua produção — além das unidades para exportação à América Latina, pois a usina brasileira será pólo de remessa a outros países.
Fotos: Divulgação Volvo Cars



A Volvo Cars apresentou um inovador sistema de entregas de encomendas que permite a entrega do produto no carro da pessoa que fez o pedido (foto). O serviço, apresentado de forma experimental esta semana no Congresso Mundial da Mobilidade, em Barcelona, Espanha, permite que os consumidores recebam seus pedidos diretamente nos carros, não importa onde eles estejam estacionados. Por meio de uma chave digital, é possível transformar o carro em ponto de retirada e entrega de encomendas.

Acompanhando o crescimento das compras online, pesquisas revelam que mais da metade das pessoas não está em casa para receber suas entregas, o que significa tempo gasto em novas tentativas de entrega. Em conseqüência, os consumidores têm o seu dia a dia constantemente interrompido para aguardar a chegada de produtos, perdendo tempo precioso. O programa piloto revelou que 92% das pessoas acharam mais cômodo receber as entregas em seus carros do que em casa.

O sistema permite que o proprietário do carro, ao fazer uma compra pela internet, indique seu veículo como ponto de entrega da encomenda. Por meio de um smartphone ou tablet, ele é informado quando a entrega será feita ou mesmo retirará algo no carro no caso de o cliente pretender usar algum serviço de entrega expressa.

Aceitando a entrega, o proprietário, por meio do aplicativo, libera uma chave digital para abrir e fechar o carro. Quando a entrega é finalizada, a chave digital é apagada. O sistema é baseado no aplicativo Volvo On Call, que, entre outras funcionalidades, permite a abertura e fechamento do carro e informa a localização e a quantidade de combustível no tanque, por meio do telefone.

Funcionária do serviço localiza o carro do cliente

Fotos: divulgação


Eis que em breve chega, ao menos para os países desenvolvidos, uma novidade que fará reavivar o debate sobre onde deve estar o eixo de tração de um carro. Minha opinião bate com a do MAO, que em seu recente e elucidativo post opina que tanto faz qual eixo tracione; traseiro ou dianteiro, ambos funcionam bem, desde que o projeto tenha sido bem feito.

Mas a atual quase unanimidade da configuração de motor dianteiro com tração dianteira está maçante. O novo Renault Twingo, que em breve estará à venda na Europa, virá com motor e tração traseiros. Ufa! Finalmente descobriram que dá para voltar a fazer algo além da configuração reinante para os carros do dia-a-dia.