google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Picapes Chevrolet 1955 a 1957. Os "Marta Rocha"

Quando lançados ao início de 1955, montadas no Brasil, os novos picapes Chevrolet — e sua linha camional GMC — fizeram impacto. Novidade não vista, motores de seis cilindros em linha, comando no bloco de ferro, válvulas no cabeçote do mesmo material, quase quatro litros de deslocamento e uns 100 cv sobre quatro mancais. Evolução do engenho apresentado em 1929, portavam grande novidade: abandonavam a lubrificação por unhas apostas às capas de biela, por onde recolhiam do cárter o óleo da lubrificação e, em substituição, bomba de óleo.

Maior referência era visual. Eram impositivos, marcavam evolução de estilo, abandonando as formas arredondadas e as soluções herdadas à estética pré-II Guerra Mundial, para adotar a voluptuosidade de linhas assinaladora do meio daquela década. Deixavam a aparência de partes arredondadas, ao elevar os pára-lamas contendo os faróis  circulares, simples, de 7 polegadas — quase 18 cm —, à proximidade do topo do capô e, na caçamba para carga os pára-lamas projetados para fora pareciam esculpidos, expressando volume com elegância e sugerindo dinamismo. Pelo pequeno estribo lateral foram chamadas posteriormente, quando iniciaram ser tratadas como objeto de coleção, como Step Side. Havia versão luxuosa, com caçamba reta, a Cameo — sem o charme do estilo.

Foto: watchdogwire.com 
 
Maria, José e Jesus, na manjedoura


Caros leitores e leitoras,

Independente de religião, tenho certeza de que cada um de vocês que nos prestigia com sua leitura sente o mesmo que nós do AUTOentusiastas, que esse período natalino tem algo de especial, quase mágico, que faz nos imbuirmos do espírito de cordialidade, de amor ao próximo, de fazer ecoar nas nossas mentes o trecho de uma conhecida oração que diz "Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido", que nos diz para zerarmos tudo o que dissemos e ouvimos de ruim. Começar de novo, renascer, o significado do Natal.

E o Papai Noel? De uma antiga tradição na Europa passou a figura indissociável do Natal, como o bom velhinho que traz presentes. Quem não se lembra dos anos de criança, da alegria de ganhar um presente trazido pelo Papai Noel? Quem não se lembra, já pai ou mãe, de criar a ilusão para os filhos e compartilhar a alegria com eles? Quem não se lembra do dia em que os filhos descobriram ser tudo inventado e pacientemente lhes explicamos que os "presentes" eram na realidade o retorno por nossas atitudes corretas, que nunca falhava, em forma de algo de bom que nos acontecesse, como um desejo realizado?

Imagem: www.pismo-bozicku.com

Essas são algumas das coisas incríveis do Natal e nós, do AUTOentusiastas, desejamos a cada um de vocês, suas famílias e pessoas especiais, um Natal muito feliz.

Para celebrarmos juntos, aqui vai um vídeo com o maestro holandês André Rieu comandando a execução de "Batem os sinos" (Jingle Bells), a imortal canção composta pelo americano James Lord Pierpont em 1857 e que, curiosamente, não tinha a ver com o Natal, pois versava sobre andar de trenó aberto puxado por um só cavalo (One horse open sleigh).

A primeira versão brasileira coube a Evaldo Rui em 4 de outubro de 1951 e o cantor João Dias gravou-a em 78 rpm com o selo Odeon. Pois esta versão, num certo aspecto, é superior à original, e como nos dois Natais passados, publicamos este ano, de novo, o vídeo de Luigi Bertolli, "Batem os sinos", do "Projeto 4 Cantos", de singular beleza e altamente tocante apesar de não se ver um floco de neve sequer.

Feliz Natal!

São os votos dos autoentusiastas André Dantas, Arnaldo Keller, Bob Sharp, Carlos Maurício Farjoun, Felipe Madeira, Josias Silveira, Juvenal Jorge, Marco Antônio Oliveira, Milton Belli, Paulo Keller, Portuga Tavares, Roberto Agresti, Roberto Nasser e Wagner Gonzalez





Mitsubishi desenvolve F-4 no Brasil



Proposta vai ao encontro do programa lançado pela FIA para criar estágio entre o kart e a F3. Na F1 a Sauber define mais uma vaga e Kamui Kobayashi conversa com Caterham.




A F-4 japonesa é considerada a mais avançada (foto Racecar Engineering)

Mais do que criar uma categoria escola em moldes profissionais, a proposta da Mitsubishi Brasil de desenvolver o projeto de lançar a F-4 no Brasil quebra um jejum de muitos anos: a participação direta e oficial de uma fábrica em uma categoria de pista. Se a existência de equipes oficiais de fábrica nos anos 1960/70 semeou gerações de campeões mundiais, a debandada dessas empresas trouxe resultados nefastos ao esporte, conseqüências amplificadas pelo descaso com que os dirigentes tratam o setor: não há indícios de que a atual administração da Confederação Brasileira de Automobilismo tenha feito algum gesto formal de aproximação com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) ou seus associados.

Mais do que uma nova proposta ou novo projeto, algo bastante comum no automobilismo brasileiro dos últimos anos, o novo projeto parece destinado a ter sucesso maior que as recentes categorias lançadas no País nos últimos anos. O histórico da Mitsubishi brasileira no esporte na modalidade off-road e mais recentemente com a Lancer Cup, além do autódromo Velo Città, em Mogi-Guaçu, dão lastro à proposta, que segundo uma fonte ligada ao projeto, seguirá padrões internacionais:

"A idéia é seguir a regulamentação da FIA (Federação Internacional do Automóvel) para a F-4. Pretendemos lançar a categoria em 2014 com um grid entre 10 e 15 carros”

Pietro Fittipaldi disputou a F-4 britânica em 2013 (foto Darren Hurrell)
Foto: www.transportabrasil.com.br
 


Foi novamente o nosso leitor André Sousa (Nova armadilha da CET) quem nos avisou: amanhã, véspera de Natal, a Companhia (?) de Engenharia (?) de Tráfego da cidade de São Paulo não suspendeu o famigerado e vexaminoso — para os paulistanos e para quem dirige em São Paulo — rodízio. Alguém, verdadeiro espírito de porco na CET, dá  mostras de não ter o menor respeito por quem lhe sustenta e, pior, não respeita um dia como a véspera de Natal.

Como se não bastasse o desrespeito criado por Celso Pitta, o prefeito cassado que criou esse abuso em 1997 e os que se o sucederam — Marta Suplicy, José Serra (abandonou o cargo), Gilberto Kassab e o atual, inimigo nº 1 dos automóveis, Fernando Haddad (ele mesmo, o que quando Ministro da Educação (?) autorizou livro escolar que dizia ser correto dizer "nós pega o peixe") — terem mantido essa vergonha apelidada Rodízio Municipal de Veículos, nome verdadeiro Operação Horário de Pico.

Uma medida ilegal em si mesma, cuja aplicação está prevista condicionalmente no Código de Trânsito Brasileiro no Art. 24, Inciso XVI: Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: (...) planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes; (nosso grifo)

É a única hipótese prevista no Código para proibir circulação, e mesmo assim enquanto durarem as condições de excesso de poluentes, que cabe à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente analisar, não o órgão de trânsito.

O que cabe ao município regulamentar, isso sim, é o tráfego como um todo, como proibir caminhões em determinados regiões e horários, acesso de carros particulares à zona central, mas tudo coletivamente, não em esquema de rodízio pelo final de placa. O próprio texto do citado artigo do CTB fala em emissão global de poluentes, não parcial.

Hoje o final de placa chega a interferir no comércio de automóveis, tanto que sites especializados como o WebMotors informam o final de placa nos anúncios de carros usados, o que é absolutamente ridículo.

É surpreendente o rodízio de São Paulo partir para o 17º ano e não se ver uma ação do Ministério Público Estadual para acabar com essa vergonha.

E agora essa de hoje, a CET manter o rodízio na véspera de Natal, interrompendo-o somente de 26/12 a 13/1, além de ter anunciado dias atrás que a área de restrição será ampliada em 2014. Esse prefeito petista está mesmo acabando com São Paulo.

O AUTOentusiastas repudia este ato da CET de manter no rodízio na véspera de Natal.