Proposta vai ao encontro do programa lançado pela FIA para criar estágio entre o kart e a F3. Na F1 a Sauber define mais uma vaga e Kamui Kobayashi conversa com Caterham.
Mais do que criar uma categoria escola em moldes profissionais, a proposta da Mitsubishi Brasil de desenvolver o projeto de lançar a F-4 no Brasil quebra um jejum de muitos anos: a participação direta e oficial de uma fábrica em uma categoria de pista. Se a existência de equipes oficiais de fábrica nos anos 1960/70 semeou gerações de campeões mundiais, a debandada dessas empresas trouxe resultados nefastos ao esporte, conseqüências amplificadas pelo descaso com que os dirigentes tratam o setor: não há indícios de que a atual administração da Confederação Brasileira de Automobilismo tenha feito algum gesto formal de aproximação com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) ou seus associados.
Mais do que uma nova proposta ou
novo projeto, algo bastante comum no automobilismo brasileiro dos últimos anos,
o novo projeto parece destinado a ter sucesso maior que as recentes categorias
lançadas no País nos últimos anos. O histórico da Mitsubishi brasileira no
esporte na modalidade off-road e mais recentemente com a Lancer Cup, além do
autódromo Velo Città, em Mogi-Guaçu, dão lastro à proposta, que segundo uma fonte ligada ao projeto, seguirá
padrões internacionais:
"A idéia é seguir a
regulamentação da FIA (Federação Internacional do Automóvel) para a F-4.
Pretendemos lançar a categoria em 2014 com um grid entre 10 e 15 carros”